Vasco Matos (treinador do Santa Clara):
“Uma primeira parte muito forte, onde conseguimos impor o nosso jogo e criar imensas situações claras de golo. Aí pecamos outra vez na finalização.
O mais importante, e aquilo que me deixou bastante agradado, foi a equipa não perder a identidade e a paciência. Continuamos a ter bola, a circular e não nos desorganizamos, com um equilíbrio emocional muito grande.
Temos de continuar o nossos trabalho e o nosso caminho. Hoje foi, sem dúvida, um grande jogo da nossa parte. Agora, temos de continuar e prolongar isto porque sabemos que é um campeonato extremamente competitivo, onde todas as equipas podem ganhar a todas a equipa e temos de estar neste limite”.
João Pedro Sousa (treinador do AFS):
(O impacto do penálti) foi muito grande, pela forma como aconteceu. Ficamos todos com a sensação de que o penálti é bastante duvidoso e eu tenho a certeza, na minha opinião, que não é penálti.
Nos primeiros 20 minutos tivemos algumas aproximações, situações de ataque rápido perigosas. (…) Há um equilíbrio na primeira parte nos primeiros 20 minutos. A partir daí, o Santa Clara claramente empurrou-nos para trás e criou-nos problemas nos corredores laterais.
Na segunda parte, equilibramos. No entanto, penso que a qualidade do jogo baixou um bocadinho. Foi mais equilibrado, mas com muitos duelos, muitas disputas, quer uma, quer outra equipa a procurar um jogo mais direto.
Só nos podemos agarrar ao trabalho. Não vamos encontra desculpas. Não vamos passar a semana toda a dizer que o penálti não era penálti. Não. Aquilo que temos de fazer é trabalhar e acreditar que podemos dar a volta a isso”.
