Recorde as incidências da partida
Vasco Matos (treinador do Santa Clara):
“Dar os parabéns aos meus jogadores pela primeira volta que realizámos neste campeonato. 31 pontos. Temos demonstrado uma grande organização. Uma grande coesão. Uma equipa muito ambiciosa que tem feito um trajeto que nos deixa a todos muito orgulhosos. Agradecer, também, o apoio do público."
"Em relação ao jogo, primeira parte divida, muito encaixada. Apanhámos um adversário muito agressivo. Já sabíamos que ia ser assim. Um jogo com muitos duelos ofensivos e defensivos e um jogo com poucas oportunidades. Uma aproximação deles e duas nossas. Um jogo na primeira parte muito dividido."
"Depois da expulsão (aos 45'), empurrámos o adversário. Às vezes jogar contra 10 as pessoas pensam que é fácil, mas não é. A equipa nunca perdeu o norte, bem montada em campo, com boa organização e boa circulação e vantagens boas no corredor que nos permitiram definir para chegar à área. Ai faltou definição”.
Tozé Marreco (treinador do Farense):
“Tínhamos zero pontos à sexta jornada. Temos 13. Portanto, se o campeonato tivesse começado à sexta jornada estávamos bem classificados. É a prova que nos é muito difícil ganhar. Estamos competentes. Estamos organizados. Tínhamos um défice de pontos que estamos a recuperar. Não se vai resolver nem na próxima ou nas próximas três ou quatro jornadas. Vai ser uma luta constante."
"Quem tem de fome tem de procurar comida. Não há outra hipótese. Precisamos de pontos. Um ou três. Em inferioridade, como o jogo estava, temos de nos agarrar."
"Temos de ser absolutamente práticos no jogo e não ser utópicos. Sou muito realista. À sexta jornada tínhamos zero pontos. Qualquer ponto neste momento é decisivo. Agarramo-nos ao ponto. É o que é. Trabalhámos muito para isso. Meritoriamente conseguimos. Nada cai do céu. É com espírito de sacrifício enorme”.