Recorde as incidências da partida
Carlos Vicens (treinador do SC Braga):
“Foi uma vitória importante porque dá continuidade aos jogos que temos feito ultimamente, em competições diferentes. Na Liga fazia tempo que não conseguíamos uma vitória e estamos muito contentes por recuperar essa senda e, também por, apesar do resultado favorável desde cedo, os jogadores continuarem até ao último minuto a fazerem um jogo muito sério.
Dissemos ao intervalo que a melhor maneira de não colocar o jogo em risco era continuar na segunda parte como entrámos na primeira. Seria um erro se tivéssemos feito a gestão do jogo. Estou contente porque a equipa saiu desde o início com a intenção clara de ser esse Braga que vimos nos últimos jogos e que queremos ver de forma mais contínua e regular.
(El Ouazzani sem marcar) Os golos ajudam a dar confiança aos avançados, mas todos, o Fran Navarro, o Pau Victor e o Amine (El Ouazzani) sabem que o treinador analisa o seu rendimento muito mais além dos golos que possam fazer. Estou muito contente com todos eles e têm que estar tranquilos porque, apesar de não ter marcado, valorizamos muito o trabalho que o Amine ofereceu à equipa.
(Pau Victor, reforço mais caro de sempre, tem jogado pouco) Decidimos utilizar outros jogadores tendo em conta o jogo. Lembro que este era o segundo jogo de três em seis dias e que, na quarta-feira, vamos cumprir 20 jogos oficiais, quando a grande maioria das equipas da Liga portuguesa fizeram 10. É o dobro. Só a 26/27 de janeiro (de 2026) é que essas equipas vão completar 20 jogos e nós temos isso já na quarta-feira. Uma das minhas tarefas é fazer uma boa gestão dos jogadores porque senão, não jogamos com energia porque esta forma de jogar gera desgaste”.
João Pereira (treinador do Casa Pia):
“Foi exatamente isso que eu disse aos jogadores no final da partida, que hoje foi um dia não. Não houve reação ao primeiro golo, mas houve ao segundo. Mas, o SC Braga foi muito superior num dia claramente não da nossa parte. Agora, temos uma viagem longa pela frente, devemos chegar pelas 05:00, temos tempo mais que suficiente para perceber o que se passou. Não somos robôs nem máquinas e dias maus também acontecem no futebol.
Má fase? Ainda estou para perceber o que é uma má fase numa equipa que luta pela manutenção. Na época passada, tivemos nove jogos em que só ganhámos uma vez e não deixamos de fazer uma boa época. Não é este jogo que vai fazer com que a equipa técnica tenha menor confiança nos jogadores.
O SC Braga nem precisou desses 10 minutos para ganhar (Carlos Vicens tinha dito que o SC Braga ia ter menos 10/12 minutos para tentar a vitória porque o Casa Pia é a terceira equipa com menor tempo útil de jogo). Bastava falar naquilo que controla. Preparou bem a sua equipa, foi superior ao treinador do Casa Pia. Só um aparte, é que nem sempre o tempo útil de jogo depende das duas equipas, muitas vezes isso passa pelo árbitro, isto não é uma crítica, é só uma constatação.
A confiança que tenho no (guarda-redes) Daniel Azevedo é grande. O Patrick não está a 100 por cento, o Ricardo Batista regressou recentemente (de lesão), mas a equipa está mais habituada a jogar com o Patrick, tendo em conta o número de jogos que fez, mas não se trata de qualidade”.
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