Recorde as incidências da partida
Luís Freire (treinador do Vitória SC):
“Fico com a sensação de que deixámos escapar dois pontos. Jogámos com uma equipa com valor que vinha de cinco vitórias seguidas. Entrámos muito bem, agressivos, obrigámos o Hornicek a mandar muitas bolas para a frente. Tivemos lances de perigo com o Samu e o Nuno Santos, ainda com um golo anulado.
Na segunda parte, tivemos mais a bola e tivemos períodos largos por cima do SC Braga. Tivemos oportunidades claras para fazer golo. O SC Braga também teve os seus momentos, mas fomos melhores. Ainda perto do final tivemos mais uma oportunidade clara. Quem entrou no jogo acrescentou. Em termos de processo de crescimento, estou satisfeito. Em termos de resultado, estou insatisfeito.
Fomos uma equipa muito ligada à ‘corrente’, com energia muito alta dos jogadores. Estamos com alguns pontos de atraso para o nosso objetivo. Nem sempre é fácil jogar bem, mas temos tido evolução. Temos muitos objetivos pela frente. Jogo a jogo, vamos dar tudo por esta camisola. Ainda podemos fazer coisas boas neste ano.
Disseram-me que poderia ser golo, mas não vi o lance. Não vou falar. Fico frustrado pelo facto de a equipa ter criado e não ter conseguido marcar. A equipa tem de dar tudo daqui para a frente. Há pormenores técnicos e táticos que temos de corrigir. Não é fácil estarmos atrás do nível que queremos no campeonato, mas temos ainda muito para dar”.
Carlos Carvalhal (treinador do SC Braga):
“Os nossos sentimentos, do grupo de trabalho do SC Braga, à família do Jorge Nuno Pinto da Costa. Um abraço à família de ‘sangue’ e à família FC Porto. Fica a obra imortalizada."
"Havia muita vontade de ganhar por parte das duas equipas, uma enorme atitude competitiva das duas equipas. Um jogo com estas características, por vezes, fica ‘esgalhado’. Olhei para os números, com 51% e 49% na posse de bola, o que demonstra que, em alguns momentos, o Vitória SC esteve por cima e nós também estivemos. O resultado acaba por se ajustar."
"Não estamos a jogar sozinhos. A posse de bola demonstra que, a determinada altura, estivemos por cima do jogo. Se há mais um pouco do adversário, é porque que também teve momentos bons. Tivemos boas oportunidades para marcar, o Vitória também. Quem fizesse um golo teria uma enorme vantagem neste jogo. Foi um jogo muito competitivo. A nossa equipa esteve sempre nesse registo. Levámos o ponto de honra nesse aspeto, com a competitividade que demonstrámos dentro de campo. Temos vindo a melhorar e a evoluir. Fica esse ponto de honra pela atitude demonstrada”.