O reconhecimento pelo contributo ao futebol nacional foi partilhado na cerimónia Liga Portugal Awards, gala organizada pela LPFP, que decorreu na sede do organismo, e que também recordou, entre outros, André Silva, irmão de Diogo Jota, os dirigentes Jorge Costa, António Boronha e Aurélio Pereira, o empresário Joaquim Oliveira, todos falecidos este ano, e o ex-árbitro Veiga Trigo, que morreu em 2024.
Pinto da Costa, que foi também presidente da LPFP, foi igualmente reconhecido nesta cerimónia por esse cargo que desempenhou, recebendo uma homenagem pelo organismo nessa qualidade.
A distinção foi recebida por Alexandre Pinto da Costa, filho do ex-dirigente, que falou num legado de “gratidão” que o futebol português deve ter com Jorge Nuno Pinto da Costa, que morreu em 15 de fevereiro passado.
“Esta casa onde hoje estamos (sede da LPFP) foi construída por Pedro Proença, mas esta instituição saiu da cabeça do meu pai, de Valentim Loureiro e de Manuel Damásio. A eles temos de fazer uma vénia de agradecimento. Na vida devemos ser gratos”, disse Alexandre Pinto da Costa.

O filho de Pinto da Costa considerou o pai “o maior dirigente da história do futebol” e sublinhou a dedicação do ex-presidente do FC Porto ao fenómeno desportivo.
“Não foi o maior dirigente pelos números ou pelos troféus que conquistou. Esses são matemática pura. Duvido que haja alguém que um dia consiga alcançar o que ele conseguiu. Foi um grande dirigente, dedicou mais de 60 anos, abdicou de muitas das coisas boas da vida em prol da causa desportiva”, partilhou.
Alexandre Pinto da Costa considerou que mesmo os clubes rivais devem respeitar o legado que Jorge Nuno Pinto da Costa deixou no futebol nacional.
“A gratidão é uma das grandes qualidades do ser humano, e a ingratidão a pior. Podem tentar fazer esquecer Jorge Nuno Pinto da Costa, mas ele jamais será esquecido”, concluiu.