As declarações em conferência de imprensa após o jogo Arouca-Famalicão (1-1), da oitava jornada da Liga portuguesa, disputado este domingo, no Estádio Municipal de Arouca.
Recorde as incidências da partida
Vasco Seabra, treinador do Arouca
Análise: "Acho que foi o Famalicão que resgatou o ponto. Até à expulsão, dominámos o jogo, estávamos a fazer uma pressão muito efetiva e capaz, contra uma equipa muito bem treinada, com qualidade individual e coletiva".
Jogo: "Entrámos muito bem no jogo, personalizados, com capacidade para ter a bola e conseguimos criar diversas situações, com a nossa construção a três. Penso que criámos desafios ao Famalicão, principalmente na primeira parte. A segunda parte foi mais equilibrada, eles entraram mais agressivos, com o jogo muito dividido até o momento da expulsão".
Infelicidade: "Estes lances deixam a equipa frustrada. Estamos numa fase em que parece que acontece tudo. Mas é apenas uma fase e sentimos que vai passar, naturalmente. Do ponto de vista defensivo, estamos mais estáveis, mais tranquilos e hoje, até aos 60 minutos, já tivemos muito mais capacidade de demonstrar aquilo que nos é habitual em termos de construção".
Lesão de David Simão: "Esperamos que a lesão do David Simão não seja nada grave, mas é muito precoce para dar uma resposta. O Barbero também saiu com algumas queixas".
Leia aqui a crónica da partida
Hugo Oliveira,treinador do Famalicão
Análise: "Acabámos em cima e à procura do segundo golo, não só nesta parte final, mas sim na maior parte do jogo. Fomos a equipa mais próxima de fazer golos e de ganhar. Não fomos tão fortes como costumamos no início. A construção a três do Arouca criou-nos dificuldades na pressão inicial, mas, quando encaixámos, estivemos melhor. Tivemos uma bola no poste e um golo anulado e vimos o adversário a fazer golo quando estávamos por cima. Apesar disso, não virámos a cara e tivemos coragem para ir para cima, talvez com um pouco mais de emoção do que desejado".
Resultado: "Devíamos ter saído daqui com uma vitória. Gosto de dizer que normalmente somos nós que puxamos os adeptos, mas hoje eles empurraram-nos para a frente após o início complicado".
Saída de De Amorim: "O Mathias (de Amorim) teve um lance onde chocou com a cabeça e a nossa preocupação principal é com a saúde do atleta. Decidimos que era melhor proteger. O Otar (Mamageishvili) está à procura dos caminhos, este era um jogo difícil para entrar. Mas deu-se à luta e vai crescer passo a passo. Obviamente estamos mais à vontade com o Mathias na construção, mas temos um plantel equilibrado e quem joga é o Famalicão".