Reação à derrota com o Estrela: "Antes de mais, quero desejar uma boa recuperação ao treinador rival. Já falámos da partida anterior. Estamos a dar ao máximo em busca dos três pontos nas restantes partidas. Não pode existir relaxamento. Há que preparar o jogo porque é um compromisso que temos com os nossos adeptos."
Ausência de Alan Varela: "Taticamente estamos a encontrar outras soluções para suprimir essa ausência. Alan é um jogador importante, mas temos várias soluções".
Balanço de três meses no FC Porto: "É difícil fazer um balanço quando estamos com a competição a decorrer. Só os faço quando a época termina. Aí dá para puxar a fita atrás. Até lá vemos o processo, quais as matrizes que podemos implementar para termos a melhor forma de sermos competitivos. Temos de evoluir como equipa. Creio que às vezes não há o impacto desejado, como aconteceu na partida anterior. É preciso ser constante, algo que tem faltado ao longo da época, para ser um clube ganhador. Nesse sentido, temos de melhorar, como noutras coisas táticas. A regularidade é determinante para as próximas três jornadas, para acabar tudo da melhor maneira".
Rumores de saída para Boca Juniors caso não consiga o pódio: "Já fomos suficientemente claros neste tipo de rumores, não? Seja os bons ou os maus. Vou ficar no FC Porto até 2027, no mínimo. Estou 1000% comprometido com a instituição e com o que quero construir. Nesse sentido, sou um lutador inabalável. O meu compromisso com o FC Porto está no máximo. Não oiço os rumores, não os alimento".
Críticas dos adeptos: "Há sempre ruído... Temos trabalho para fazer. Os adeptos manifestaram o seu descontentamento. Têm direito a fazê-lo. Sabemos que amanhã jogamos em casa e eles vão lá estar. Passou uma semana e estamos com a ambição de ganhar. Isso será o mais importante. A competitividade é tudo, não pode faltar. Quanto mais competires, mais perto estás de ganhar. Nesse aspeto, creio que nem sempre competimos da forma que queremos. Todas as manifestações são válidas. Já tivemos aplausos também... Há que ter um FC Porto competitivo. Faltou isso. Falámos com os jogadores e isso não pode voltar a acontecer".
Há uma relação tensa com a direção? "Não sei o motivo dessa pergunta... Temos muito boa relação. Estamos juntos na luta, nas diferentes situações. O plantel está com vontade de acabar a época da melhor maneira. Queremos ser competitivos. Quando sentimos que não estamos a competir da melhor maneira, temos de melhorar. É isso que temos de transmitir. Queremos voltar a competir. Esse ruído, para mim, é estranho. Não tenho nada para comentar".
Dependência de Rodrigo Mora: "Só um jogador não representa o nível da equipa. Como já expliquei algumas vezes, o Rodrigo Mora tem um trabalho. Mas não é só o Rodrigo, há uma equipa, que tem de trabalhar a partir de trás. Vivemos de resultados. Marcar golo tem impacto. Se é golo ou não, se é falta ou não. O golo tem sempre impacto. Ele marca golos, está num bom nível. Para que Rodrigo Mora marque há um trabalho de todos. Há o seu talento, claro, dentro da grande área isso vê-se pelos golos. Há outras coisas que alimentam isso, movendo os outros jogadores. Quando falamos de resultados, podemos falar de rendimento também".
13 pontos de distância para a liderança: "Se quiserem junto-me com os adeptos e explico. Há um processo, há uma mudança de ideias, de forma de jogar. Há muitas coisas que poderia enumerar. O meu trabalho como treinador é pensar constantemente onde podemos melhorar. Gosto de perceber o porquê. Não fazemos por fazer. Interessa-me saber como funciona a máquina. É a ferramente fundamental para fazer melhor. Vivemos do erro e do acerto. Acontece errar. Temos de entender os porquês".