Estoril: “Vamos defrontar uma equipa que está muito bem em 2025, só perdeu com o Sporting. É forte em casa, defendem juntos e curtos, sabem quando saltar na pressão. Com bola sabem atacar, têm bons jogadores. É um bom desafio contra uma boa equipa”.
Garantia de Villas-Boas: “Sempre senti o apoio do presidente, do projeto e que ia ter o total apoio não só do presidente, mas de toda a estrutura. Falamos diariamente, sabemos o caminho a percorrer, sabemos o FC Porto que queremos construir, não queremos resolver só os problemas de hoje, mas pensar no futuro. Sabemos que leva tempo, é um processo e que o presidente manifeste publicamente é uma mensagem forte. Estou muito feliz aqui, ambicioso com o que queremos fazer. Essas palavras reafirmam o que queremos fazer. Temos de nos preparar para o que aí vem para que se comece a ver o que queremos construir”.
Paragem: “São especiais estas semanas. Temos muitos jogadores nas seleções, também dá para descansar. No final foi uma semana como qualquer outro, apenas sem o jogo ao fim-de-semana. Com os que ficaram podemos trabalhar conceitos, não só preparar o jogo, mas sim o modelo de jogo. Isso é bom, ajuda a crescer. Por esse lado foi bom, mas também gostava de competir porque gosto da continuidade. Os internacionais vieram em boa forma, respira-se um bom ambiente, por isso acho que foi uma grande semana”.
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Paragem no melhor momento: “Há contextos e contextos. Em alguns casos é bom parar devido a jogadores lesionados e trabalhar conceitos. Nós estávamos com algumas semanas limpas, eu preferia competir. Mas não é determinante. Também tem coisas boas que nós aproveitamos”.
Deniz Gül e Namaso: “É importante, somam experiência. Acho que para qualquer jogador vestir a camisola da seleção é o máximo. O Namaso estava muito feliz nos Camarões, encontrou-se com parte da família que foi apoiá-lo. O Deniz Gül também que é treinador por um antigo jogador de classe mundial e recebe conselhos que não posso dar, o Samu igual, porque são poucos os convocados para a Espanha. São aprendizagens que vão trazer para o clube”.
Samu: “Vejo-o feliz, estava contente. Espero que continue assim até ao final da época. Está a aproveitar o dia a dia, é o mais importante, porque depois vai atingir os objetivos profissionais. Não saber lidar com essas emoções não te leva a lado nenhum, ele está a conseguir. O marcar não pode definir o jogo, se marca faz um grande jogo, se não marca é mau. Reitero, o Samu fez o melhor jogo no FC Porto no último. É verdade que todos os avançados querem fazer golo, mas cada um vê o copo meio cheio ou meio vazio.

Trabalho defensivo: "Aproveitamos para trabalhar a defesa, porque estava completa. Faltou o Eustaquio que foi para o Canadá, mas deu para fazer trabalho específico com os cruzamentos, diagonais, as diferentes profundidades, as distâncias. São coisas que ajudam muito. A parte defensiva é muito importante para mim, porque fazê-lo bem é controlar o jogo. Tenho de complementar isso com o gerar oportunidades de golo, mas trabalho muito defensivamente porque é isso que podemos controlar. A forma de atacar depende de como defende o rival, a defender somos nós que escolhemos o que queremos fazer. Quando isso está coordenado e bem trabalho, quando funciona como treinaste, por norma o jogo vai ser bom. Agora, o futebol é imprevisível e podem acontecer coisas que nunca se sabe”.
Iván Marcano: “É um jogador com muita experiência, com muitos jogos, que nos pode dar muita coisa. Mas a equipa está a trabalhar e a crescer. Além de jogarmos contra o Estoril, estamos a jogar contra nós, temos de ser melhores. A minha essência como treinador é fazer com que o jogador seja melhor e que o jogador me exija ser melhor treinador. Se eu não considero que posso melhorar seria muito errado. Gosto de exigência, de um rival, de um treinador adversário, dos meus jogadores. Porque isso leva-te a melhorar. O FC Porto do fim-de-semana passado ganhou ao AFS e ao FC Porto. Nós próximos jogos temos de ganhar ao rival e a nós, apresentar melhorias. Às vezes podem ser só detalhes, a forma de receber a bola, o momento de cruzar, de avançar, de pressionar. São detalhes difíceis de ver, mas que trabalhamos muito e que vão fazer com que melhoremos a nível coletivo. É o caminho que temos de seguir, porque é o que podemos controlar”.