"No domingo estarei a 60 por cento e na quarta-feira já treino com a equipa a 100 por cento. Estou quase a terminar a recuperação e na quarta-feira vou treinar com a equipa", assegurou no programa La Mañana del Fútbol, do El Espectador Deportes.
"Estou muito feliz, muito forte. Fiz todos os testes e correu tudo bem. No dia 13 já me disseram que vou estar à disposição para poder jogar, ainda que sejam apenas 30 minutos. E no jogo da Liga dos Campeões (receção ao Kairat) devo conseguir fazer 60 ou 70 minutos, para depois ficar a 100 por cento", disse.
O esquerdino falou ainda sobre a seleção, depois de ter falhado os últimos compromissos da equipa charrua de apuramento para o Mundial-2026.
"Quando sofri a lesão (com o Benfica e Casa Pia), a (possibilidade de não ir à) seleção foi a primeira coisa em que pensei. Queria muito ter ido, fiz tudo o que estava ao meu alcance para isso. Estava disposto a tudo para ir, apesar das consequências que podia sofrer. Falou-se nessa possibilidade, mas sabia que se fosse e reagravasse a lesão, iria ter consequências do meu clube e do meu treinador quando voltasse", afirmou.

"Aqui (no Sporting) quiseram que não fosse porque tinha de recuperar a 100 por cento, já que vem aí um jogo muito importante. E depois a chamada do Marcelo (Bielsa) também foi muito importante, disse-me coisas boas e deixou-me tranquilo. Hoje, pensando nisso, foi a melhor decisão. Os meus companheiros que ele chamou estiveram a bom nível, como o Brian (Rodríguez)", acrescentou.
Depois de confirmar o apuramento para o Mundial, o jogador dos leões já pensa na fase final da competição.
"O Mundial é um sonho. Sei que falta muito, mas um jogador pensa sempre à frente. Na minha cabeça penso num grandíssimo Mundial".
"Considero-me um jogador do Marcelo (Bielsa) porque estreei-me com ele. Sei que confia muito em mim. Aprendi com ele a defender melhor e é algo que utilizo aqui no Sporting, onde jogo como lateral. Ajudou-me a fazer um grande campeonato no Sporting", concluiu.