A reabertura do mercado de transferências não foi simpática para Carlos Carvalhal, sobretudo nos últimos dias. Na reta final, o SC Braga viu sair Matheus Magalhães, titular da baliza arsenalista, para o Ajax, e Bruma, um dos destaques da temporada, para o Benfica, além de André Horta, que já tinha rumado ao Olympiacos.
Três figuras importantes do plantel, mas a mais importante acabou por conservar: Ricardo Horta. Aos 30 anos, o nome do extremo já se confunde com o SC Braga e dúvidas houvesse disso, na segunda-feira ficaram dissipadas. 410 jogos, um novo recorde com a camisola arsenalista, a que se juntam 134 golos, também um máximo na história arsenalista.
"A minha ligação ao clube é uma história muito bonita. O SC Braga é a minha casa. Uma casa que me acolheu e que me deu muito. Acredito que estou a conseguir retribuir tudo o que me deram. Acho que ajudei o clube a crescer, tal como o clube me ajudou muito a mim", disse após uma contribuição valiosa.
Já para lá dos 90 minutos, o SC Braga estava empatado em Moreira de Cónegos, mas eis que surgiu um herói, não de capa, mas de braçadeira. Pelo terceiro jogo consecutivo marcou, pelo segundo jogo consecutivo garantiu a vitória, esta com ainda mais impacto do que contra a Lazio, já que permitiu aproximar-se do pódio, após o deslize do FC Porto.
Numa época irregular, o SC Braga chega à 20.ª jornada com 40 pontos, a dois do terceiro lugar e com mais cinco que o quinto classificado. Tudo graças a um histórico capitão.
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