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Ser patrão com apenas 18 anos não é para todos. Por vezes, os méritos familiares sobrepõem-se aos méritos próprios para atingir tal estatuto, mas não é esse o caso de Afonso.
Natural de Esposende, celebrou a maioridade a 03 de fevereiro e estreou-se na Liga Portugal no mês seguinte, completando uma trajetória que comprova os tais méritos de um jovem que subiu a pulso na equipa do SC Braga.
Em 2019, chegou ao clube para jogar nos sub-13 e desde aí foi apontado como potencial jogador de equipa principal, até porque os números na formação e as presenças assíduas nas seleções jovens de Portugal serviam como um forte atestado da sua competência.

Com um treinador como Carlos Carvalhal, que não hesita na hora de lançar jovens, por vezes até nos contextos mais adversos, como foi o caso, sentia-se que a estreia de Afonso Patrão na equipa principal do SC Braga era uma questão de tempo.
Em Alvalade, Patrão entrou com uma confiança digna do seu próprio nome e sabia que só precisava de um momento para provar créditos na casa do campeão nacional. Com um golpe de cabeça, o jovem bracarense respondeu afirmativamente ao cruzamento de Zalazar e rapidamente tocou no símbolo que representa desde os 12 anos, o do SC Braga.
À semelhança do que aconteceu com Gorby na época 2021/22, também Patrão foi lançado perto do final em Alvalade para marcar o primeiro golo com a camisola arsenalista e gelar os adeptos leoninos.
Um momento para mais tarde recordar, mas que se espera que seja apenas o primeiro ato de gestão de Afonso Cruz Patrão, o menino que se emancipou em Alvalade.
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