Reveja aqui as principais incidências da partida
Se em equipa que ganha não se mexe, em equipa que não ganha é mesmo preciso mexer. Uma das equipas-sensação da temporada passada, o Casa Pia chegou à pausa internacional com apenas três pontos e duas derrotas consecutivas, a última das quais numa exibição muito aquém diante do Nacional.
João Pereira sentiu que era necessário mexer, abanar com a equipa, e mudou cinco peças no onze. David Sousa, André Geraldes, Renato Nhaga, Tiago Morais e Cassiano foram lançados e as mudanças notaram-se.
O Casa Pia entrou bem, esteve quase sempre no controlo das operações em Arouca e a vantagem não foi uma surpresa para ninguém que assistiu ao jogo. Aos 14 minutos, Larrazabal roubou a bola no meio-campo ofensivo e colocou-a na área, onde Cassiano (14’) não falhou diante de João Valido.
A desvantagem mínima ao intervalo era lisonjeira para o Arouca, muito apagado, que teve no guarda-redes o principal protagonista, ao defender os remates de Livolant. No outro lado, Patrick Sequeira só teve de se aplicar num disparo de Danté.
No regresso dos balneários, Vasco Seabra lançou David Simão e Lee Hyun-ju, a equipa melhorou, recuperou algum controlo, mas faltou sempre qualquer coisa para ficar perto do golo. Enquanto isso, o Casa Pia deu a machadada final, com a estreia a marcar de David Sousa (67’), num livre trabalhado.
Até final, uma paragem de cinco minutos quando uma das torres de iluminação se apagou (85’), levou a 10 minutos de acréscimos que trouxeram muitas emoções para campo. Os gansos ficaram mesmo mais perto do 0-3, mas Livramento não teve mira na hora de rematar à baliza, e no momento despoletou uma confusão no banco de suplente, entre elementos da equipa técnica.
No final, a mudança fez efeito, o Casa Pia somou a segunda vitória na Liga Portugal e chegou aos seis pontos, ultrapassando um Arouca que não vence desde a primeira ronda.
Homem do jogo Flashscore: David Sousa (Casa Pia)
