"Motivou e deixar são palavras muito fortes, são palavras pesadas, estamos a falar de uma história com 20 anos de existência. Começou no campo pelado dos Pupilos do Exército, no campo sintético do Estádio da Luz, em que andava literalmente com a casa às costas, até hoje sermos uma referência mundial no que diz respeito ao Futebol de Formação. Portanto, acho que há uma página que está escrita, que está vinculada entre o Benfica e a minha pessoa", explicou Rodrigo Magalhães, em declarações à BTV.
"É extremamente difícil olhar dessa forma, porque eu acho que farei sempre parte da história do Benfica, e o Benfica fará sempre parte também da minha história de vida. Mas, acima de tudo, o que me levou a não continuar no Sport Lisboa e Benfica para a próxima época acaba por ser uma conjuntura que faz emergir uma oportunidade muito diferenciada, uma oportunidade que me vai permitir estar na construção de uma academia de raiz, que se espera ser uma academia de referência no país de implementação (Arábia Saudita), que irá organizar o Mundial de 2034", acrescentou.
"Há um desafio adjacente de criar tudo de novo, criar um departamento de prospeção, criar obviamente um departamento técnico, um departamento de performance e toda a área operacional. Vejo uma oportunidade de desenvolvimento, um desafio extremamente exigente, que certamente também me vai levar a outros patamares, também me irá permitir formar e dar continuidade ao meu percurso laboral, e que me vai munir de certeza com outro tipo de skills, que me tornarão um elemento mais apto para um futuro próximo", completou.