
Guarda-redes:
Andrew (Gil Vicente) - 8.1
Um dos guarda-redes mais consistentes na Liga Portugal, Andrew tem vindo a ser importante para o Gil Vicente ao longo das últimas épocas e na Madeira não foi exceção. Com seis intervenções, o guardião brasileiro ajudou a equipa de César Peixoto a voltar a Barcelos com a baliza a zeros e três pontos importantíssimos.

Defesas:
Como se o salto da distrital para a Liga Portugal não bastasse, Sidoine Fogning mostrou que pode ser mesmo uma adição a ter em conta ao primeiro escalão. O defesa camaronês tem sido uma das poucas boas notícias da temporada no Bessa e ajudou a elevar o nível defensivo da formação axadrezada, contribuindo para um triunfo sem sofrer golos em Faro que pode mudar o destino há muito traçado do Boavista.

Sidney Lima (Santa Clara) - 7.6
Desde que é profissional, Sidney Lima raramente acabou uma época sem golos marcados, mas nesta estreia na Liga Portugal está a exceder-se e, com o terceiro golo da temporada, levou o Santa Clara a alcançar uma pontuação histórica após o empate em Vila do Conde.
Álvaro Carreras (Benfica) - 7.7
Não há grandes dúvidas de que Carreras é, nesta altura, o melhor lateral esquerdo do campeonato. Cada vez mais importante na manobra ofensiva da equipa de Bruno Lage, o esquerdino apareceu a grande nível no D. Afonso Henriques e marcou o golo da tranquilidade benfiquista na luta pelo título.

Médios:
Félix Correia (Gil Vicente) - 8.4
A nível individual, Félix Correia já atingiu os melhores números da carreira, mas o extremo vinha atravessando uma fase de menor fulgor que afetou a equipa e o próprio, relegado para suplente por César Peixoto frente ao Moreirense. Depois de regressar ao onze diante do Vitória SC, reforçou a confiança do mister com um bis decisivo na Choupana sob o olhar do selecionador nacional Roberto Martínez.

João Moutinho (SC Braga) - 8.1
O que dizer sobre João Moutinho? O nível do internacional português, que completa em setembro 39 anos, vai bem para lá do cartão de cidadão. Depois de descansar após rara expulsão em Alvalade, voltou ao onze de Carvalhal para fazer as duas primeiras assistências da temporada.

Ismael Gharbi (SC Braga) - 8.7
"Chegou do PSG e é um jogador absolutamente fantástico com bola e fez uma exibição fantástica". As palavras de Carlos Carvalhal no final do jogo dizem tudo sobre a partida realizada pelo jogador espanhol. Na Amoreira, aproveitou dois deslizes do compatriota Joel Robles e acabou o encontro com números dignos de melhor da jornada, não fossem as exibições heroicas de Mora e Gyökeres.

Avançados:
Vangelis Pavlidis (Benfica) - 8.4
Antes da partida em Guimarães, o Flashscore destacou os números de Pavlidis em 2025, mas a época ainda não terminou e o avançado grego quer terminar em grande. Apontou o 27.º golo da temporada no D. Afonso Henriques e foi decisivo uma vez mais para a equipa de Bruno Lage, especialmente por ter feito o 0-1 que afastou a pressão vitoriana.

Dylan Nandim (Arouca) - 8.1
Num jogo preso pelos limites impostos pelas condições climatéricas, Vasco Seabra olhou para o banco e encontrou o uruguaio Dylan Nandín, a quem terá pedido um golo que pudesse selar a permanência na Liga Portugal. Dito e feito - o avançado emprestado pelo Racing saiu do banco aos 61 minutos e, apenas sete minutos depois, fez o 1-0.
Melhores jogadores da 30.ª jornada para o Flashscore:
Viktor Gyökeres (Sporting) - 9.0
Se os rivais marcam dois, Gyökeres marca três. O nível do internacional sueco em Portugal continua a ser absurdo e o ex-Coventry não para de encontrar maneira de bater as defesas contrárias. Depois de juntar a conversão de livres diretos ao seu repertório, apontou o 34.º golo na Liga, o dobro do segundo melhor marcador da competição, e igualou o registo de Jonas em 2017/18 e Bas Dost em 2016/17. Vai ficar para a história do futebol português.

Rodrigo Mora (FC Porto) - 9.0
Gyökeres é já uma confirmação, mas no Dragão há um jovem de apenas 17 anos que aparenta ter apenas o céu como limite para as suas capacidades. Mora assumiu responsabilidades num FC Porto em cacos e vai montando peças com a mesma facilidade com que desmonta as defesas contrárias, como se fosse uma criança a brincar com legos. Frente ao Famalicão, rubricou mais duas obras de arte que deixaram os adeptos portistas com as mãos na cabeça perante o seu jovem talento, mas também pelo receio de o perderem já no verão ainda com tantas histórias para contar de azul e branco.
