Recorde aqui as incidências do encontro

A meio da eliminatória europeia frente ao Barcelona, o Benfica enfrentava um importante compromisso a nível interno contra o Nacional, inserido numa luta completamente distinta, mas nem isso impediu que o treinador Bruno Lage optasse por uma verdadeira revolução no onze encarnado.
Nenhum setor escapou: baliza, defesa, meio-campo e ataque. O técnico do emblema lisboeta operou seis alterações em relação ao duelo com a equipa blaugrana e quem foi aposta respondeu de forma positiva e proporcionou uma nova avalanche de futebol ofensivo na Luz.
Lucas França evitou goleada
Logo aos quatro minutos, Bruma, ausente da lista europeia, deu o primeiro aviso à formação madeirense. Apenas um minuto depois, Amdouni aproveitou um passe de Dahl, na sequência de um erro do guarda-redes adversário, para anotar o 1-0. Com este golo, o avançado internacional helvético quebrou um jejum de três meses sem marcar.
Com uma dinâmica ofensiva muito interessante, o Benfica aproveitou o embalo do golo para reforçar o seu domínio em vários aspetos do jogo, com destaque para o número de remates.
Amdouni (7'), Bruma (12') e Belotti (17') obrigaram Lucas França a intervenções de grande nível, adiando uma possível goleada das antigas na Luz e mantendo a equipa de Tiago Margarido na luta por um resultado positivo.
Após várias investidas, Bruma voltou a encontrar Belotti, e o avançado italiano acabou travado em falta por Zé Vítor dentro da área madeirense, no entender do árbitro. André Narciso ainda recorreu ao vídeo-árbitro (VAR), mas manteve a decisão, e Kökçü não perdoou da marca dos onze metros.
O jogo corria de feição para o Benfica. O Nacional não conseguia libertar-se da pressão nem contrariar o fluxo de jogo das águias e as oportunidades sucediam-se junto à baliza de Lucas França. Kökçü (30') e Belotti (42') protagonizaram boas oportunidades, mas o guarda-redes brasileiro voltou a brilhar entre os postes.
Já o Nacional só conseguiu o primeiro remate aos 42 minutos, por Luís Esteves, mas Samuel Soares respondeu com uma defesa segura. O jovem guarda-redes benfiquista voltou a estar em destaque mesmo em cima do intervalo, ao defender uma grande penalidade cobrada por Dudu, após falta de… António Silva.

Baixa intensidade
O segundo tempo começou com um remate de Bruma à barra, logo nos primeiros minutos, deixando os adeptos benfiquistas na esperança de a avalanche ofensiva iria continuar para os segundos 45 minutos.
No entanto, a intensidade diminuiu consideravelmente após a marca da hora de jogo, à medida que as substituições se sucediam de parte a parte. Estas alterações afetaram profundamente o ritmo da partida, com o jogo a perder dinâmica e fluidez.

Leandro Barreiro esteve mais perto de mexer no marcador, mas o seu remate acabou defendido por Lucas França, aos 86 minutos. Ainda assim, houve tempo para Pavlidis anotar o terceiro e último golo da noite, na conversão de uma grande penalidade já para lá do minuto 90, a castigar uma mão na bola de Zé Vítor.
Com este resultado, as águias seguem firmes na luta pelo título, enquanto que o Nacional atrasa o seu processo nas contas da manutenção.
Homem do jogo Flashscore: Kökçü (SL Benfica)
