Potencial perdido: Vitória SC e Gil Vicente anulam-se em jogo morno

Atualizado
Gustavo Varela reage à melhor ocasião do Gil Vicente na partida
Gustavo Varela reage à melhor ocasião do Gil Vicente na partidaHUGO DELGADO/LUSA/Opta by StatsPerform

A fechar a 13.ª jornada, a Liga Portugal ofereceu um duelo interessante no papel e com pouco sumo dentro das quatro linhas. Desde o mau horário, que não esteve à altura de um dérbi minhoto, à falta de ocasiões de golo e à desinspiração gilista, pouco houve a dizer sobre este nulo entre Vitória SC e Gil Vicente (0-0) que não beneficiou nenhuma das equipas na tabela.

Recorde aqui as incidências do encontro

Depois de quatro vitórias consecutivas para todas as competições, incluindo o recente triunfo no Estádio do Dragão (1-3), Luís Pinto surpreendeu ao deixar Telmo Arcanjo fora da convocatória, relegando Tony Strata e Mitrovic para o banco e premiando Saviolo com a titularidade, assim como Miguel Maga. Por seu lado, César Peixoto, que procurava aproximar-se do terceiro lugar, já estava privado do melhor marcador Pablo e não contou com o totalista Marvin Elimbi

Pontuações dos jogadores
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Num dérbi minhoto que merecia outro horário, os jogadores pareciam acusar o frio que se fazia sentir em Guimarães, tendo em conta a falta de oportunidades na primeira parte. Ameaçou primeiro o Gil Vicente, em contra-ataque, num remate tímido de Gustavo Varela travado pelo pé esquerdo de João Mendes. O Vitória SC causou o caos na área contrária de bola parada, mas o mau domínio de Oscar Rivas permitiu a mancha de Andrew

Equilibrado, monótono e pouco emotivo, o jogo continuou em ritmo morno até perto do intervalo quando uma grande penalidade assinalada por falta de Buatu sobre Miguel Maga foi revertida pelo VAR, que viu que a infração foi cometida ainda fora da área. Ainda assim, no livre direto, Nélson Oliveira testou a atenção do guarda-redes gilista, que afastou para canto.

Estatísticas da partida
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Pedia-se mais na segunda parte, que começou com bom ritmo e Oumar Camara a agitar as águas com um remate bloqueado por um defesa. Depois disso, foi preciso esperar pelas cinco alterações feitas ao mesmo tempo pelos dois treinadores para voltar a ver um lance de interesse: na primeira vez que tocou na bola, Ndoye tentou surpreender Andrew com um remate do meio da rua, para defesa atenta de Andrew para canto.

O Vitória SC foi quem mais procurou o golo da vitória até ao apito final, sem o discernimento necessário na altura de finalizar. Noah Saviolo atirou por cima da trave no final de um lance individual, antes de Ndoye ameaçar em lances consecutivos, primeiro negado por Antonio Espigares e, no pontapé de canto, a falhar o alvo depois de ter subido bem ao segundo poste.

Em tempo de descontos, a equipa da casa ficou a protestar uma grande penalidade sobre o avançado senegalês, mas o árbitro Anzhony Rodrigues não considerou o puxão de Espigares suficiente para assinalar o castigo máximo. Com este empate, os vitorianos falham o assalto ao sexto lugar, enquanto os barcelenses seguram o quarto posto, a cinco pontos do terceiro lugar.

Melhor em campo Flashscore: Óscar Rivas (Vitória SC).

Estatísticas da partida
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