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Rui Borges e as palavras de Frederico Varandas: "A confiança é total, não só nesta época"

Rui Borges falou aos jornalistas
Rui Borges falou aos jornalistasSporting
O treinador do Sporting fez a antevisão ao duelo com o Boavista, da 31.ª jornada da Liga. Abordou as palavras de Frederico Varandas e assumiu que tem a confiança do presidente leonino. Confirmou, também, a convocatória de Morita.

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Boavista: “Está à procura de sobreviver, ficar na Liga. Vão dar a vida, em sua casa, perante os seus adeptos, o Bessa é conhecido pelo ambiente, equipa competitiva, com 12 jogadores novos, alguns com nome no futebol europeu. Estão melhores em termos físicos, individualidade e estão moralizados de uma vitória fora em que foi melhor que o Farense. Vai tentar tirar pontos ao Sporting, temos de perceber que vai ser um jogo muito competitivo, os pontos estão caros. Temos de tentar entrar fortes, para o Boavista sentir que estamos ali para tentar ganhar”.

Adeptos: “É algo que nos habituaram desde que chegamos. Jogamos em casa mesmo fora de Alvalade. Não foge à regra amanhã, o apoio tem sido incrível. Os adeptos acreditam que podem ajudar mais um pouco, estão connosco, como sempre estiveram. É mais um factor motivacional do que pressão. A pressão é natural, é um clube que luta por tudo".

Palavras de Frederico Varandas: “Discurso de motivação para o grupo, para o que grupo tem sido capaz, algo que estava dentro do meu discurso. A equipa tem sido incrível, está nas frentes todas. Caiu bem em toda a gente na parte interna. Comunicámos muito durante todos os dias do foco para o resto da época, o presidente tem estado presente em todos os treinos. Estamos nas decisões, mas temos de ter capacidade para as ganhar. É esse o nosso foco diário. A confiança é total, não só nesta época, mas também a falar em relação à próxima época”.

Viktor Gyökeres: “É um animal no sentido competitivo, independentemente do adversário. Está muito focado no que dá à equipa, no que tem de fazer. Faz muito e tem feito bem. Esperamos um Boavista competitivo, que é imagem daquela casa, independentemente do que o treinador disse dos autocarros. Têm pouca margem e vão-se agarrar à vida”.

Os números de Gyökeres
Os números de GyökeresFlashscore

Diomande e Matheus Reis: “Não estão lesionados, não tenho de fazer gestão nenhuma. Eles estão disponíveis, se tiverem que jogar vão jogar, se não tiverm que jogar não vão jogar”.

Futuro: “Estou focado em ser campeão nacional, o resto é ruído. Sou muito focado, por isso o meu caminho fala por mim. Cheguei ao Sporting pelo meu foco e competência e o nosso foco é ser campeão nacional”.

Confiança de Varandas: “A minha confiança com o presidente é 1000%. Teve coragem de ir buscar um treinador, pagar por ele, sem um grande passado. A maior confiança foi ir buscar-me ao Vitória SC”.

Decisões: “Quando se está num grande clube queremos estar nas decisões finais. O mini-objetivo está conseguido: lutar pelo campeonato, estar nas finais – perdemos a Taça da Liga. Agora temos de ser competentes, melhores que os nossos adversários. Temos de nos focar para fazer o nosso melhor e conquistar títulos. Estamos lá, agora é ter capacidade de nos tornarmos melhores. Temos crescido diariamente no campo e fora dele, viram a malta na praia, é explícito o espírito desta equipa. Vamos ser competitivos até ao final e tenho a certeza que vão ter a capacidade de dar títulos ao Sporting”.

Hidemasa Morita: “Vai a jogo”.

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Críticas: “Sei onde estou, onde cheguei. Muito feliz por estar no Sporting e focado no que poderemos fazer. Isso do valor é natural, é ruído e passa-me completamente ao lado, porque não há maior felicidade de ver o meu caminho e estar neste momento a treinar o Sporting”.

Bloco baixo: “Sinto-me bem comigo mesmo, desde sempre. Eu sou muito positivo, a equipa está muito positiva, completamente tranquilo. No que nós queremos estamos lá e vamos lutar por isso. É por isso que trabalhamos nestes dias. Em relação ao baixar o bloco, não é por o treinador dizer. Nunca mandou baixar a equipa, mas dentro do que é a estratégia, a comunicação e o que é pedido, os jogadores nunca estão sempre a 100% durante o jogo. Somos a equipa que mais pressiona no último terço, que ganha mais bolas, porque metemos muita intensidade e pressão numa fase inicial dos jogos. É natural que desgaste e às vezes só um jogador faz muita diferença. É normal que baixe em alguns momentos, às vezes pelo adversário porque não vamos conseguir sempre que não cheguem à nossa baliza. Antes do jogo com o Rio Ave tínhamos dois remates enquadrados sofridos e dois golos. Temos de melhorar isso”.

O topo da Liga Portugal
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Diferença de golos: “É o presente. Focado no Boavista, não estou preocupado com esse critério. Se fizemos o nosso trabalho e formos competentes vamos ser campeões nacionais. Se ganharmos os nossos jogos não precisamos de olhar para os golos”.

Pedro Gonçalves: “Teve mais minutos, é um jogador que eu acredito, independente do tempo que jogue. Vai ser muito importante para a equipa nesta reta final. É perceber a condição física dele, a confiança na tomada de decisão. Precisa de sentir a bola, não ter medo de tomar decisões com e sem bola. O Rio Ave deu essa margem porque estávamos a ganhar 2-0. Mais do que pensar nos 90 minutos com o Benfica é o que ele pode dar amanhã e ajudar a equipa”.