Siga aqui as principais incidências da partida
Jogar com dois resultados: “Acima de tudo estamos onde queremos, onde o Sporting tem de estar, nas decisões finais e conquistar troféus. Em relação ao jogo, podemos ter dois resultados, mas estamos focados no que podemos controlar e temos de fazer para vencer, como qualquer outro jogo. Não fugimos à importância do jogo, pode dar a conquista do campeonato para ambas as equipas, mas estamos focados no que podemos fazer. Foi uma semana normal, olhámos da mesma forma que olhámos para os outros, queremos vencer, cientes das dificuldades”.
Ansiedade: “Jogos diferentes. O Gil Vicente teve uma equipa que defendeu muito bem, criou problemas e sofremos um golo demasiado cedo quando até estávamos bem. Criou intranquilidade e com o passar do tempo é normal. Mas olhar para a equipa que foi capaz de acreditar até ao fim e só uma grande equipa tinha conseguido sair dali com uma vitória. A semana tem sido normal. O grupo está como nas outras semanas, sabe tudo o que implica este jogo, que podemos ser campeões se vencermos. Um grande adversário, uma boa equipa, dentro de um bom ambiente, mas vejo a equipa muito motivada, corajosa, ambiciosa e vontade enorme de entrar em jogo”.
Lugar em risco: “Estou focado no que controlo amanhã, nada a ver com o meu contrato. Isso nem é tema. Foco no que posso fazer, no que a equipa pode fazer e o único caminho que queremos é ser capazes de ultrapassar o adversário, vencer e ser bicampeões”.

Palavras de Ruben Amorim: “Não se trata de herança, mas de vir para um clube onde esteve um grande treinador que eu admiro. Mandei para o Carlos uma mensagem de parabéns no terem chegado à final. Fico contente por estar a torcer por nós e eu estou a torcer por ele. Enquanto treinador conseguiu vir debaixo para cima pela competência e é alguém que vamos olhar sempre como admiração. Tem uma grande história, mudou o paradigma Sporting com o nosso presidente e temos de o respeitar como tal”.
Estratégia: “Isso do contra-ataque e expectativa vamos vendo, mas se olharmos para o adversário tem feito a maioria dos golos em transições. É um jogo diferente. Tudo vai mexer, o ambiente, acredito que vamos ter um grande apoio, os nossos adeptos têm sido fantásticos no que passaram para nós. Foram importantes com o Gil Vicente, vão ser amanhã na saída da Academia. Tudo vai mexer com o jogo. É perceber quem vai lidar melhor com a pressão. A minha arma é focar no que temos feito enquanto equipa, estar preparados para anular as transições e no que o Benfica nos pode dar em transição ou organização ofensiva. Vai ser um bom jogo, com duas grandes equipas e esperamos sair vencedores. É um jogo de futebol onde podemos ser campeões, estamos focados na vitória como em todas as outras semanas. Em casa acho que é o melhor ataque e defesa, sabemos disso tudo, mas sei que daquele lado há respeito para com esta equipa”.
Semana: “Normal, tranquila. A minha família ansiosa, mas eu estou tranquilo. Estes são os jogos que menos me deixam stressado ou ansioso. Estou muito focado, sou otimista de nascença. Sei que nem tudo vai correr bem, mas confio muito”.
Terceiro dérbi: “Eu penso que são jogos diferentes. O primeiro tinha mudado de treinador, o adversário não sabia como o Sporting ia aparecer. Depois foi uma final em que foram felizes nos penáltis, com algumas dinâmicas que o Benfica tem agora. Este dita o possível campeão. Tudo mexe. É perceber como cada um vai lidar com essa ansiedade. Pressão é o que queremos, por isso estamos em grandes clubes. Senti o grupo exatamente igual a todas as outras semanas”.
Factor casa: “A diferença pode ser a capacidade de resiliência. Ao longo da época foi capaz de ultrapassar os obstáculos no caminho. Sabemos tudo o que engloba, mas temos de saber lidar com isso, faz parte do ADN de equipa grande. A equipa mais concentrada durante mais tempo, mais equilibrada, mais rigorosa, pode acabar por se sobrepor à outra. Não pensar à frente, mas sim no que controlamos que é o jogo”.
Ser campeão no Estádio da Luz: “Isso não mexe em nada. É a ocasião, temos de saber lidar com isso. Fosse com quem fosse seria importante”
Jogo mais importante da carreira: “Acredito que sim, até porque é o momento importante para o futuro do Sporting, do campeonato. É o maior objetivo de um treinador, de uma equipa. É a primeira vez que posso ser, por isso dentro do que tem sido o meu trajeto é o mais importante da carreira”.
Ruben Amorim: “Claro que o grande mérito será da equipa técnica que cá está, mas não tenho problemas nenhum em dizer que tanto foi importante o Ruben Amorim e o João Pereira. Tiveram a sua importância. Espero que os dois tenham algo a festejar”.
Diferença em relação ao primeiro dérbi: "Sou muito positivo, podia ter dito que preferia entrar depois do Benfica. Se calhar era mais fácil. Não me colocaram essa possibilidade, nem nunca pensei nisso. A confiança é a mesma. O sentido de capacidade e competência é a mesma. Crescemos enquanto equipa técnica, melhorámos, acreditámos muito. Os jogos são sempre diferentes. Sentimentos diferentes, ansiedades diferentes. Acima de tudo acho que estamos preparados”.

Orgulho ferido: “Estou muito feliz com o meu trajeto e sou muito frio, muito focado. Não mexe comigo o que possam dizer de positivo ou negativo. Sei o que tem sido o nosso trajeto, a nossa capacidade, tudo o que passámos. Não me preocupo com comparação ou quota-parte em relação ao Rubem Amorim. O passado é ele, eu sou o presente. Em todo o lado é assim e estou focado no meu trajeto e não no ruído. Passa-me completamente ao lado. Sei bem os meus valores, sou muito respeitoso com toda a gente. Temos feito um grande trabalho no Sporting: fomos à final da Taça da Liga, perdemos, estamos na final do campeonato e na final da Taça de Portugal. Melhor? Só se fossemos à final da Champions. Esse primeiro objetivo estamos lá”.
Di María: “No que é individual estaremos preparados para isso, os jogos são trabalhados nesse sentido, mas mais para o coletivo do que para o individual. É um jogador de grandes jogos, mas
Confusão antes do jogo: "Tristeza. A paixão do jogo não pode ultrapassar limites. É de lamentar e que se foquem mais no que é o apoio. Os nossos adeptos têm sido fantástico em passar o carinho que tem feito connosco até à data. É focar nisso, os jogadores sentirem o carinho, agarrarem essa energia e continuar a acreditar".
Pedro Gonçalves: Está em cima da mesa qualquer um jogar. Eles têm de estar preparados para jogar e não jogar. O Pote é igual. Ele tem dado uma resposta, sabe que não está a 100%, mas é importante pelo que dá à equipa, pelo que transmite ao adversário. Na semana passada com pouco espaço era difícil fazer a diferença. Ele tem crescido, correspondido, feito por isso diariamente. Está preparado para dar resposta seja 90 minutos, 60 ou 30”.