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Rui Borges: "Entrámos num facilitismo que não pode acontecer, este jogo tem de servir de exemplo"

Atualizado
Rui Borges, treinador do Sporting
Rui Borges, treinador do SportingRODRIGO ANTUNES/LUSA

Leia abaixo as declarações de Rui Borges, treinador do Sporting, depois da vitória diante do Estoril, por 0-1, na 7.ª jornada da Liga Portugal.

Recorde as incidências da partida

Análise ao jogo: "Valeu-nos pela entrada, 30 minutos muito intensos e competitivos. Chegámos ao golo. Um final de primeira parte em que entrámos num facilitismo que não pode acontecer, não só nesses 15 minutos. Acho que o jogo tem de servir de exemplo para o futuro, não podemos ter desculpas de nada."

Segunda parte: "Na segunda o Estoril não criou grande coisa, é certo, mas não fomos o Sporting que costumamos ser. Não criámos ocasiões de golo, muitos passes falhados. Tudo o que o Estoril tem é por falha nossa. Tem de servir exemplo para o futuro. Fizemos o qb para ganharmos o jogo, sobretudo pelos primeiros 30 minutos, depois tivemos num ritmo muito baixo. Não se sentia a mesma energia, mas não pode servir de exemplo."

Apagão geral? "Não foram só os centrais. São os dois muito capazes na primeira fase de construção e também falharam alguns passes. Levou-nos a muito erro de passe, tínhamos de ter mais paciência e a bola tinha de andar muito mais rápido do que andou. O único momento que eles têm é uma grande defesa do Rui. Com a entrada do Alisson e do Fotis, ganhámos mais energia, tivemos duas aproximações à baliza deles, mas de resto fomos muito apáticos. A bola tinha de correr mais rápido. Tínhamos de desgastar o Estoril."

Saída de Morita ao intervalo: "O mais honesto possível, foi pela gestão. Estava apenas e só destinado a fazer esse tempo. Optámos por colocá-lo numa fase inicial para retirá-lo depois. Apenas isso."

Sequência difícil, começando com o Nápoles: "É imperial estarem todos prontos para jogar e dar resposta, que este jogo sirva de exemplo. De todos o que fizemos até agora, foi o que menos me agradou. Que sirva de exemplo e que quarta-feira a equipa dê uma boa resposta."

Surpreendido com Alisson? "Surpreendido não fico, era algo que identificámos nele e por isso é que o conseguimos tê-lo já da época passada conosco, até porque achamos que era importante este crescimento dele. De onde vinha e para onde vinha, precisava de ter algum tempo de adaptação, perceber o grau de exigência do Sporting. Fico feliz pelo crescimento diário. O jogo é o que ele é, mas ao longo das semanas tem crescido no entendimento do jogo, perceber de que forma é que pode ajudar a equipa, perceber que está no Sporting, que é campeão nacional, está num contexto completamente diferente do que tinha estado. Não tenho dúvidas que terá um futuro muito bom."

Falta de frescura da equipa: "Que sirva de exemplo para todos e para perceber que toda a gente tem de estar disponível e preparada para jogar. Porque se faltar energia, vão jogar outros. Isso é claro para mim. Confio em todos, se tiver de mudar nove ou 10 jogadores, mudo sem qualquer problema. E assumo sem qualquer problema, que é para todos perceberem que têm de estar disponíveis. O nosso máximo não chega. Hoje chegou, no futuro pode não chegar e têm de estar cientes disso. E que têm de andar da perna."

Lance de penálti entre Maxi Araújo e Bacher: "Para mim não há penálti nenhum. É limpo."

O que pode prometer aos adeptos? "Prometo trabalho. Não vamos jogar sempre bem. A atitude tem de lá estar sempre, e hoje faltou, não pode faltar. Não vamos conseguir jogar sempre bem como temos jogador, faz parte. A atitude competitiva, e hoje era importante e a única coisa que pedi antes do jogo, tinha de ser grande e faltou-nos. Quando não jogarmos bem, que aconteça como hoje e a equipa ganhe".

Maxi Araújo titular: "Para mim, foi o melhor jogador do Sporting. O Maxi é competitivo, tem uma energia muito própria, não só para fora como para os colegas. Fez um jogo ao nível do que tem demonstrado. Felizmente temos mais jogadores com muito potencial, o Maxi habituou a um patamar de exigência grande e hoje voltou a ter. Deixar um agradecimento aos adeptos que nos fizeram sentir em casa."

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