Clássico com o FC Porto: “É um jogo difícil, um clássico. Os jogos que toda a gente passa a época à espera. Nesse aspeto em termos estratégico torna-se mais fácil para eles do que para nós em termos de conhecimento. O mister Anselmi chegou agora, está a criar uma ideia e identidade com as dificuldades é certo, dá para perceber algumas coisas, mas é focar muito mais no que podemos dar ao jogo e no que podemos fazer independentemente do que será a estrutura do FC Porto, que vai variando durante o jogo. Mais preocupados no que temos de fazer, porque com tantos jogos não há tanto treino em termos de intensidade para ganhar hábitos e temos de nos focar em nós e nos comportamentos e manter consistência. Somos uma equipa motivada, é um clássico, é diferente, fora de portas”.
Luta pelo título: “Uma vitória amanhã mantém a distância para todas as equipas que vão atrás de nós. O foco é fazer a nossa parte e se fizermos bem feita, as consequências é deixar o FC Porto com margem maior e manter a que temos para o segundo. Mais preocupados com isso, do que se o FC Porto fica a mais distância. Somos primeiros, vais custar muito manter esse lugar, temos essa noção. Independentemente da distância, são jogos em que toda a gente está motivada para fazer um grande jogo”.
Gyokeres, Morita e Catamo: “Geny tem recuperado bem, mas está fora do jogo, é uma lesão traumática. Morita e Viktor mantém a dúvida. Estamos nesse processo, é diário. Vou estar sempre a dizer o mesmo, parece que não estou a ser honesto, mas é verdade. Mantém-se a dúvida, mas independentemente de quem esteja estaremos motivados.
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Favoritismo: “Depende para que lado levamos o favoritismo. Se olharmos para a classificação vão dizer que o Sporting é favorito pelo momento. Eu não olho dessa forma. É um jogo diferente, independentemente de classificação, são jogos super motivantes para toda a gente. O FC Porto, mesmo a alguma distância, vai ter uma dose extra de motivação. Temos de estar preparados para a exigência e ambiente no estádio do Dragão. O favoritismo é repartido, são duas grandes equipas e tenho a certeza que vai ser um grande jogo”.
Motivação extra do FC Porto: "É normal, quando há uma mudança existe sempre uma mudança de atitude. Por ser o primeiro jogo de Anselmi em casa, mas eu vou mais pela parte da classificação, estão mais atrasados e sentem uma motivação extra para ganhar. Será um jogo muito exigente, por aquilo que será o ambiente, mas temos de nos focar muito no que temos de fazer, estar motivados pelo que temos feito. Sinto a equipa bem e é esse o espírito, manter iguais a nós próprios mesmo após um jogo de maior exigência.".

Arma secreta Gyökeres: “Posso levá-lo, como posso não levá-lo. É dia a dia. Feliz pelo que o Harder tem conseguido fazer na ausência do Vikor. E não podemos esconder a importância do Viktor no Sporting e no futebol português. O Harder tem dado resposta. Quero ter todos. Se for para 30 minutos é para 30 minutos, se for para 80 ou 90 é para 80 ou 90. Acima de tudo quero tê-lo”.
Vantagem sobre Anselmi: “Não, em termos estratégicos torna-se mais dúbio para nós. O treinador do FC Porto tem mudado o sistema, procura dinâmicas e alguns momentos e comportamentos tornam-se mais difíceis de analisar. O meu foco está muito mais naquilo que podemos ser e fazer perante o que o FC Porto poderá apresentar. Nesse sentido estratégico, o FC Porto sabe minimamente como joga o Sporting, a ideia do treinador. Nós ficamos na dúvida. É preparar ao máximo a equipa para comportamentos base e ser Sporting”.
Gyökeres de início ou saltar do banco: “É difícil, porque é entrar na lógica de que todos somos treinadores, porque é que o Viktor joga 90 minutos e não devia ter jogado, devia ter jogado Champions. É a ideia de cada um. Eu não ligo muito a isso. Foco-me na estrutura do Sporting, que é muito boa. O jogador mesmo aleijado quer entrar em campo, todos. Aos 80 minutos perguntamos e dizem que estão bem e depois está com caimbrã. O jogador percebe a responsabilidade de ser honesto, é muito aquilo que ele sente no momento. É um diálogo que implica muita gente e optamos pela melhor solução, pelo menos no momento. Todas as decisões vão ser discutíveis, uns faziam de uma forma, outros de outra. Fazemos o que achamos melhor para o atleta, sem o colocar em causa. Não é tudo linear. O Viktor jogou 88 minutos, porque em diálogo achámos que ele conseguia. De fora queriam que ele jogasse a Champions e não campeonato, mas depois não ganhava no campeonato e tinha de meter o Viktor… O futebol é engraçado por isso”.

Pressão alta: “O Sporting tenta ser uma equipa pressionante e quando não a somos é porque o adversário tem qualidade. Não podemos olhar só para este jogo do FC Porto e erros individuais. São jogadores de qualidade, que jogam num grande clube, vão errar como todos os outros. Digo isso dos meus. Faz parte do processo de crescimento. Não me vou focar em erros individuais, mas de que forma consigo pressionar. Se for por aí, todos tiveram erros individuais, no FC Porto, no Sporting, noutro clube qualquer”.
Manter o primeiro lugar: "O jogador tem de sentir que estamos em primeiro, custou muito ser primeiro, independentemente de os outros perderem pontos e isso aconteceu porque nós fomos mais competentes. Se entrarmos em relaxamento vamos perder rapidamente o primeiro lugar. Toda a gente quer a nossa posição, por isso digo que vai ser cada vez mais difícil. Toda a gente quer ganhar ao Sporting, é normal em qualquer campeonato. É nesse sentido que digo que se vai tornar cada vez mais difícil, temos apanhado blocos baixíssimos. Por mais que queiramos jogar bem, não é bonito jogar como um bloco baixo e cada vez mais vamos apanhar equipas nesse sentido, vai ser mais difícil marcar golos e por isso eu dizer que vai ser difícil fazer o primeiro o lugar”.
Maldição no Dragão: “Não olho para o passado. Olho para o momento do Sporting com o treinador Rui Borges, o resto não mexe em nada comigo”
Saídas no FC Porto: “O FC Porto não deixa de ser uma grande equipa, independente de quem sai. Nico González e Galeno eram dois jogadores, mas abre espaço para outros, o futebol é isso. A dificuldade será a mesma, vão ser 11 contra 11”.
Biel: “Vai a jogo, estava a jogar no Brasil, estava com minutos. Fisicamente está disponível”.

O que há a melhorar dos últimos jogos: “Gostei, porque ganhámos. O que tenho pedido é o que tenho enaltecido: uma capacidade enorme dentro do que focámos no adversário de cumprir. Isso vê-se, temos ganho, tem corrido bem. É só manter o que têm feito. Em algum momento vai ser a qualidade individual deles, se estão aqui é porque têm grande qualidade. É manter o foco, rigor, alegria, ambição. É por isso que temos conseguido ser primeiros. É normal que o nível de jogo não está aquilo que queremos, mas temos sido competentes, com qualidade em todos os momentos de jogo. E quem estiver mais equilibrado vai ganhar mais vezes e é por isso que temos ganhado mais vezes. É manter esse caminho”.
Mercado: “O Sporting ficou mais forte, quando acrescentamos é no sentido de sermos melhores. Ficaremos mais fortes quando tivermos toda a gente sem limitações. A nossa preocupação é nesse sentido, ter toda a gente disponível a 100%, é o grande objetivo. O Rui Silva e o Biel foi com o sentimento de acrescentar para ser mais forte”.