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Rui Borges: "Não há outro pensamento que não o ser bicampeão"

Rui Borges falou aos jornalistas
Rui Borges falou aos jornalistasSporting CP

O treinador do Sporting fez a antevisão do jogo com o Estrela da Amadora, deste sábado (18:00), a contar para a 27.ª jornada da Liga. Assumiu o objetivo de garantir o título, falou do estado físico de Hidmemasa Morita e Pedro Gonçalves, elogiou Francisco Trincão e também explicou o que espera do emblema tricolor.

Título: “O Sporting vai lutar para ser campeão. Não há outro pensamento que não o ser bicampeão. Jamais penso no fracasso, ou que pode ser. Sou muito positivo, continuo assim, continuarei a ser assim. O único foco é fazer o melhor pelo Sporting e o melhor é ganhar. Estamos todos focados nesta reta final e em conseguir o objetivo que é ser campeão”.

O topo da classificação
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Estrela da Amadora: “Já não há jogos fáceis. Cada vez mais é competitivo, é exigente, as equipas lutam com as suas armas. Vamos defrontar uma equipa que precisa de pontos, vai querer dar a vida. Um campo difícil, mais pequenos, adeptos ferevrososos. Os nossos também nos vão ajudar a sentir a jogar em casa porque é isso que tem acontecido. Será um jogo difícil, num campo que sempre foi muito difícil para todas as equipas, principalmente as grandes porque se superam de forma diferente. É uma equipa forte nos contra-ataques, procura muito os esquemas táticos ofensivos, os lançamentos também são perigosos. No lado defensivo têm alguns golos sofridos nas bolas paradas, vão tentar se pressionantes nalguns momentos, nós temos de fazer o nosso melhor dentro da nossa ideia de jogo atual.

Estado físico: “Tivemos 15 dias e não treinámos. Continuo sem poder treinar porque infelizmente, ou felizmente, o Sporting tem muitos atletas nas seleções, com muitos minutos. Só hoje é que tivemos a equipa completa para treinar. Nesse aspeto torna-se difícil. Na parte física compete a nós trabalhar nesse sentido, mas a equipa dará uma boa resposta.

Morita: “Não é nada de novo. Desde que cheguei tem acontecido esses contratempos e temos de saber lutar contra eles. Temos tentado, temos conseguido ser competitivos e honrar ao máximo a camisola que vestimos e o clube que representemos. Não está o Morten Hjulmand, o Morita não está disponível. Temos o Zeno Debast, o Henrique Arreiol, o Alexandre Brito, o Ricardo Esgaio. Quem jogar dará uma boa resposta”.

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Pedro Gonçalves: “Tomara eu ter o Pedro Gonçalves, queria muito ter toda a gente que está de fora. Está a recuperar, já numa fase adiantada. Trabalha no campo, com bola, ainda não com a equipa. Resta-me esperar esta reta final e que ele tenha o ok da parte médica para ajudar. Enquanto treinador queria ter o mais cedo possível, mas sei que a lesão é de algum tempo e temos de passar por todos os processos. Não sei especificar quando. Não digo isto para enganar. Ele está numa fase adiantada, é dia a dia e passar os últimos parâmetros que têm a ver mais com a parte médica”.

Trincão: “Ele já era apetecível. Antes de ele ir para a seleção perguntaram-me pelo Debast e fiz questão de frisar o Trincão porque tem tido um trabalho espetacular. Surpreendeu muito, a qualidade é reconhecida por todos, o que ele trabalha para a equipa, o compromisso diário tem sido fenomenal para mim. O Trincão da Seleção é igual ao do Sporting, mas finalizou. No Sporting tem tido e às vezes por isto ou por aquilo não tem sido feliz para conseguir esses golos. Tem sido muito importante para nós. Merecia muito os dois golos. Agora vejo-o da mesma forma: motivado, com confiança enorme para ajudar a equipa a ser campeão. É o mesmo Trincão”.

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Alisson: “Não me vou alongar muito, porque o clube não se pronunciou. Tínhamos em vista desde janeiro, não conseguimos, ficou dentro da visão. Se vier a representar o Sporting é mais um para ajudar no futuro”.

St. Juste: "Está a 100%, tem muito a ver com as escolhas dos treinadores. É mais uma solução que ganhamos. Em relação ao futuro, é jogador do Sporting, tem contrato com o Sporting, fez bastantes jogos, só não jogou quando esteve lesionado”.

Reencontro com José Faria: “Não tem mudado muito, em termos estruturais, de dinâmicas. Em casa é mais competitivo, o ambiente em si torna o jogo mais vivido em termos anímicos ou mentais, um campo mais pequeno. Tem outros jogadores, acrescentam coisas diferentes pelas qualidades individuais do que pelo que é coletivo”.

Sprint final com dérbi: “Vai ser difícil para todos, não só para nós. A dificuldade será grande. Todas as equipas vão ter jogos difíceis em casa ou fora. O que for mais competente vai ser campeão, focar no que controlamos. Não penso à frente, penso no amanhã. Olho muito apenas para o próximo jogo, é o que controlo agora. No fim logo veremos se fomos mais competentes que os outros. O objetivo é isso, olhar sempre para o próximo, focar na vitória e nos três pontos”.

Eduardo Quaresma a titular: “O Zeno Debast possivelmente vai jogar a médio, recuou no último jogo porque já tínhamos mais soluções no meio-campo. Tem jogado muito bem a médio, mas está a adaptar-se tem uma tomada de posição diferente de jogadores que já estão habituados. Para puxar o Zeno, alguém terá que jogar. O Ricardo Esgaio tinha feito dois belíssimos jogos a central da direita, há St. Juste, Quaresma. Felizmente tenho mais pontuações que o habitual para essa posição”.

Gonçalo Inácio: “Ter algum cuidado. Fez muito tempo de jogo, não só ele. O Felicíssimo vem com 225 minutos de seleções. Nesta reta final o importante é conseguir, entre todos, perceber o que é melhor para a equipa e não expor a equipa a problemas. Ser o máximo competitivos. Nesta reta todos querem ajudar e se tivermos de fazer um esforço extra vamos ter de o fazer, porque o importante é chegar ao fim e conseguir o nosso objetivo”.