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Sócios do Vitória SC aprovam contas da temporada 2024/25 por maioria

Sócios estiveram reunidos em Assembleia-Geral
Sócios estiveram reunidos em Assembleia-GeralVitória SC

Os sócios do Vitória SC, clube ligado à SAD que compete na Liga, aprovaram, na sexta-feira, por maioria, o relatório e contas da época 2024/25, concluída com 1,03 Milhões de Euros (ME) de prejuízo.

Cerca de 500 associados reuniram-se no Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense, em Assembleia Geral ordinária, para discutir e votar um documento com um resultado líquido negativo, à semelhança do da época 2023/24, que foi de 1,13 ME.

Além dos resultados financeiros e do balanço patrimonial do clube, responsável por 13 modalidades desportivas, o relatório e contas apresenta também os números relativos à SAD, que vão ser discutidos e votados na assembleia geral de acionistas, na segunda-feira.

A entidade que gere o futebol profissional vitoriano encerrou a temporada 2024/25 com um lucro de 7,61 ME, o valor mais elevado desde que foi constituída, em 2013, depois de ter concluído 2023/24 com um resultado negativo de 14,72 ME.

Esse lucro foi impulsionado pelas receitas com as transferências dos futebolistas Alberto Costa, para os italianos da Juventus, de Manu Silva, para o Benfica, de Jota Silva, para os ingleses do Nottingham Forest, e de Kaio César, para os sauditas do Al Hilal, que superaram os 40 ME, gerando mais-valias de 27,5 ME para os cofres minhotos.

As contas conjuntas de clube e SAD do Vitória SC entre 01 de julho de 2024 e 30 de junho de 2025 exibem assim um lucro consolidado de 6,57 milhões de euros.

No que respeita à atividade do clube, os rendimentos totais de 2024/25 fixaram-se nos 5,73 ME, apresentando um crescimento superior a 13% face a 2024/25, sustentado pelo aumento das receitas com quotização, de 2,55 para 3,04 ME, enquanto os gastos cresceram dos 5,05 para os 5,71 ME.

A diferença entre rendimentos e gastos gerou um saldo positivo de 28 mil euros, que se transformou num resultado líquido negativo de 1,03 milhões de euros devido ao peso de juros, impostos, amortizações e depreciações.

O passivo do clube manteve-se nos 6,1 ME, englobando uma dívida que motivou os vimaranenses a desembolsarem 847 mil euros na época 2024/25 e que se prevê que obrigue a um esforço de 508 mil euros em 2025/26.

O valor do ativo, que inclui o Estádio D. Afonso Henriques, a academia de futebol e o Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense, diminuiu de 31,42 para 30,39 ME, pelo que o capital próprio também desceu, dos 25,37 para os 24,33 ME positivos.