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Sotiris Silaidopoulos (Rio Ave): “Se o jogo tivesse terminado aos 80 minutos, talvez estivéssemos em primeiro lugar"

Sotiris Silaidopoulos, treinador do Rio Ave
Sotiris Silaidopoulos, treinador do Rio AveRio Ave FC
O treinador do Rio Ave, Sotiris Silaidopoulos, disse esta sexta-feira que a equipa tem de “manter a consistência” em todos os momentos do jogo deste sábado frente ao Moreirense, da quinta jornada da Liga Portugal.

Temos de nos concentrar na nossa performance, porque já mostrámos que somos competitivos e consistentes, capazes de vencer qualquer adversário. Se mantivermos essa consistência, seremos um adversário difícil e poderemos dar alegria aos adeptos”, afirmou Silaidopoulos, em conferência de imprensa de antevisão à partida.

O técnico grego admitiu que o Moreirense atravessa um bom momento, com “uma equipa organizada e forte ofensivamente”, mas reforçou que a prioridade do Rio Ave passa por se focar no próprio desempenho.

O Moreirense é uma equipa muito boa, que gosta de jogar com bola e é realmente forte no processo ofensivo. Mas o mais importante é o que fazemos como grupo, e a nossa meta é conquistar o primeiro triunfo da época”, analisou.

O treinador recordou que a equipa perdeu pontos nos instantes finais dos jogos anteriores, cedendo empates frente a Nacional, Arouca e SC Braga, por inexperiência e falta de maturidade em alguns momentos, e considerou essencial prolongar o bom futebol, demonstrado em fases parciais, ao longo dos 90 minutos.

Se o jogo tivesse terminado aos 80 minutos, talvez estivéssemos em primeiro lugar (do campeonato). Em todos os desafios tivemos bons períodos, mas precisamos de manter essa consistência até ao fim e consolidar a nossa solidez coletiva, para que os resultados não escapem”, explicou.

Quanto à paragem competitiva da Liga para os compromissos das seleções, o treinador destacou que foi positiva, permitindo trabalhar "de forma calma e sem a pressão imediata dos jogos", além de potenciar a integração dos reforços.

As pausas internacionais dão-nos a oportunidade de trabalhar em aspetos do jogo e de integrar os novos jogadores. Eles precisam de tempo para conhecer colegas e ideias, e também é importante que todos possam descansar física e mentalmente dos treinos e jogos”, acrescentou.

Sobre o mercado de transferências, valorizou a permanência de Clayton, sublinhando a importância do avançado brasileiro, mas também a confiança coletiva na equipa.

Manter o Clayton é realmente importante. Ele tem um toque de ouro na área e merece os prémios que recebeu. Mas não é apenas pelos golos que contribui, é também pela confiança que transmite ao grupo e pela forma como referencia o ataque”, elogiou.

Quanto à lesão grave do médio Bakoulas, com uma rotura de ligamentos ao serviço da seleção sub-21 da Grécia, que o vai afastar da competição por vários meses, o treinador do Rio Ave acredita na força mental do jogador para superar a adversidade.

Passei por três lesões de ligamentos cruzados e sei o quão difícil é manter a mente forte. O Bakoulas é alguém que conheço bem e acredito que vai lidar com esta fase, voltando ainda melhor do que era antes”, concluiu o treinador.

O Rio Ave, 12.º classificado, com três pontos, joga este sábado no terreno do Moreirense, quinto, com nove, numa partida agendada para as 15:30, que terá arbitragem de Márcio Torres, da Associação de Futebol de Viana do Castelo.

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