Recorde as incidências do encontro
Tiago Margarido (treinador do Nacional):
"Acho que tivemos uma boa entrada no jogo, com situações de algum perigo junto à área do Gil Vicente, mas o primeiro golo surge contra a corrente. Perdemos um duelo num lance junto à linha lateral e o avançado do Gil Vicente acabou por se conseguir isolar.
O segundo golo também surge contra a corrente do jogo. O defensor do Gil Vicente faz um alívio e, num contra movimento, acaba por encontrar um jogador livre nas costas da nossa linha defensiva. Portanto, penso que o resultado ao intervalo é extremamente injusto.
Na segunda parte, muitas vezes mais com o coração do que com a cabeça, tentamos contrariar aquilo que estava a acontecer. Mas também senti que, quando a equipa crescia um pouco, havia sempre alguma quebra ou um jogador do Gil Vicente para ser assistido".
César Peixoto (treinador do Gil Vicente):
"Acho que a equipa entrou muito reativa, e não proativa. A partir de certo momento, consegui transmitir lá para dentro o que eu queria e a equipa começou a ser mais proativa.
Mas, mesmo nesse momento, não permitimos praticamente nada. Estivemos sempre muito bem organizados, com uns a trabalhar em função dos outros. Faltou apenas um bocadinho ali na frente, na primeira fase de pressão, que depois acertamos e acabamos por vencer bem o jogo.
Na segunda parte, sabíamos que era importante não sofrer nos primeiros 10 a 15 minutos, porque o Nacional, a perder por 2-0, ia entrar com tudo. Aí, agarramo-nos à organização, ao grupo e conseguimos suster esses primeiros minutos.
Acabamos por levar daqui uma vitória merecida. Era importante, para nós, começar com o pé direito, num campo muito difícil. Estamos felizes pelo resultado, não tanto com o jogo, mas com o grupo e a união que nós queremos ter".