Recorde aqui as incidências do encontro
Sem vencer nos últimos três jogos, mas motivado depois de empatar na Luz (2-2), o Arouca poderia selar praticamente a manutenção caso conquistasse os três pontos na receção a um Estrela da Amadora que, depois do empate do AFS, podia ganhar margem sobre os lugar de play-off. Vasco Seabra fez regressar Chico Lamba ao onze, enquanto José Faria mexeu em quatro peças, lançando Amine, Ferro, Alan Ruiz e Jovana Cabral.
Debaixo de uma chuva intensa que dificultou a progressão do esférico no relvado, os lobos marcaram logo aos seis minutos, mas o remate certeiro de Trezza foi invalidado por 38 centímetros. O duelo foi ficando marcado pelos duelos intensos que provocavam alguma faísca entre os jogadores, sem ocasiões de golo, mas com sinal positivo para os anfitriões.
O Estrela respondeu depois da meia hora, numa recuperação de bola em zona alta, Léo Cordeiro serviu Jovane, que rematou para defesa apertada de Nico Mantl, Kikas empurrou a recarga, mas estava em fora de jogo. Logo a seguir, Jason levantou para a entrada de Yalçin em zona perigosa, mas o estado do relvado traiu o avançado turco, que não conseguiu dominar.
Em cima do intervalo, Jason Remeseiro voltou a ser o criador de serviço ao estender a passadeira para Trezza, que disparou ao primeiro poste para uma bela estirada de João Costa. Foi o último lance de perigo, mas não de registo, já que o duelo continuou picadinho e houve confusão na ida para os balneários, com Alan Ruiz, de regresso a Arouca, e Jason amarelados (o médio espanhol falha o próximo jogo).
A segunda parte começou com uns bons minutos de atraso devido a dificuldades com o equipamento do árbitro, algo que não esfriou o ambiente, já que os estrelistas entraram com tudo e ameaçaram por duas vezes o golo. Primeiro, Mantl brilhou para travar um remate do meio da rua de Jovane e, no canto, Dramé apareceu sozinho, mas a tentativa de chapéu saiu por cima.
Na outra área, houve pedidos de penálti por parte do Arouca não atendidos pelo árbitro, enquanto Alan Ruiz voltou a testar a meia distância para as mãos do guardião. Vasco Seabra foi ao banco buscar o poder de fogo de Dylan Nandín e Brian Mansilla, José Faria reposndeu com a entrada de Rodrigo Pinho, mas o toque de Midas caiu para os anfitriões.
Aos 68 minutos, Trezza ganhou a linha de fundo e fez um cruzamento rasteiro, Ferro ainda lançou o corpo para bloquear o remate de Sylla, o guineense insistiu e a bola caiu nos pés do felizardo Dylan Nandín, que empurrou para o fundo das redes.
Os tricolores lançaram todas as armas a partir do banco na procura do empate, mas as entradas da dupla sul-americana refrescaram a frente de ataque dos arouquenses, não só a nível físico, mas de discernimento. Depois de uma boa jogada coletiva, Mansilla trocou as voltas ao defesa e disparou à trave e, a 10 minutos do final, o recém-entrado Gérson Sousa derrubou inadvertidamente Weverson na grande área. No entanto, João Costa voou para travar o penálti de Mansilla e, nos últimos instantes, valeu Nico Mantl a travar o remate de Gérson Sousa.
Apesar disso, o Arouca segurou o triunfo que leva a equipa ao 12.º posto, com 33 pontos, com nove pontos de vantagem sobre a linha de água, a quatro jornadas do fim. Já o Estrela da Amadora não aproveitou o empate do AFS para ganhar vantagem e é a primeira equipa fora da zona de despromoção, com dois pontos de vantagem.
Homem do jogo Flashscore: Dylan Nandín (Arouca).