Recorde as incidências da partida

O cenário era animador para o Benfica. FC Porto e Sporting tinham empatado no dia anterior no Dragão e as águias tinham possibilidade de ganhar pontos aos dois rivais.
Sem Di María, Bruno Lage apostou em Schjelderup no ataque e foi essa uma das duas novidades no onze dos encarnados, a par de Bah, que surgiu a titular na lateral direita, com António Silva a começar o encontro no banco de suplentes.
Dois golos num ápice, duas lesões de rajada
Os primeiros 15 minutos foram de enorme entusiasmo para os milhares de adeptos benfiquistas presentes nas bancadas da Luz. O Benfica entrou forte no jogo e conquistou uma grande penalidade logo aos quatro minutos por mão na bola de Dinis Pinto que, depois de três minutos de análise VAR, permitiu a Pavlidis fazer o gosto ao pé na marca dos onze metros.
A tarde começava feliz para o avançado helénico, que recebeu neste defeso um forte concorrente para a frente de ataque - Andrea Belotti começou no banco -, e viria a ficar ainda melhor à passagem do quarto de hora de jogo, altura em que a bola sobrou para ele na área dos cónegos para fazer o primeiro bis na Liga. Duas bolas paradas e dois golos.
Pese a vantagem conquistada num ápice, a nuvem negra não perdeu a oportunidade de sobrevoar a Luz. E não falamos apenas no bom golo de Benny, na sequência de um lançamento de linha lateral, a reduzir a diferença para o Moreirense, que premiou a boa reação da turma de César Peixoto.
Falamos das lesões de Bah (33') e Manu (35'), ambos a saírem de maca do relvado, em dois momentos que obrigaram Lage a redifinir a estratégia ainda no primeiro tempo.

Essas duas contrariedades fizeram com que as tropas se reorganizassem e foi em mais um lance de bola parada que o Benfica voltou a ter dois golos de vantagem. Canto batido na esquerda e Otamendi a surgir imperial nas alturas para cabecear para o 3-1.
Estreias de Belotti e Bruma
O segundo tempo trouxe muito menos entusiasmo. Menos oportunidades, menos golos, mas deu para Bruno Lage estrear dois reforços de inverno - Belotti e Bruma - e ficar em sobressalto após erro grosseiro de Carreras.
Os dois jogadores foram lançados para os últimos 20 minutos, pouco depois de o Moreirense protagonizar uma excelente oportunidade para reduzir, através de Guilherme Schettine, que ficou a poucos centímetros de bater Trubin, depois de um belo cruzamento de Asué.
O lance a envolver o avançado brasileiro dos cónegos foi, aliás, a única ocasião realmente impactante que os visitantes conseguiram criar no segundo tempo. Mérito também para a forma como a equipa do Benfica controlou e impediu que o adversário tivesse a bola tempo suficiente para sequer sonhar com um resultado diferente.

Dos dois reforços, Bruma foi o que apareceu mais no jogo, ficando na retina a recuperação e passe açucarado para Leandro Barreiro, aos 76', com o médio luxemburguês a desperdiçar na cara de Kewin. Não marcou e o Moreirense ainda sonhou com o empate, isto depois de um erro grosseiro de Carreras resultar no golo de Ivo Rodrigues (85'), que fez tremer os jogadores encarnados.
O golo galvanizou os forasteiros nos últimos minutos da partida, que deram uma excelente réplica durante todo o encontro, mas o tempo esfumou-se e a formação de Moreira de Cónegos não evitou a derrota na Luz. Que final.
Melhor em campo Flashscore: Vangelis Pavlidis (SL Benfica)
