Recorde as incidências do encontro
O Famalicão tem uma das melhores defesas da Liga (cinco golos sofridos) e voltou a fazer uso desse estatuto para passar na Choupana, onde o relvado mal tratado e um Nacional competitivo na primeira parte causaram dificuldades. A equipa de Hugo Oliveira foi calculista e visou a baliza madeirense nos momentos certos para controlar um jogo que nunca dominou.

Cinismo famalicense
As duas equipas chegavam a este encontro num bom momento de forma. O Famalicão regressou aos triunfos na última ronda e o Nacional vinha de três jornadas sem perder, embora só ainda tivesse uma vitória na Choupana.

A equipa de Tiago Margarido ameaçou primeiro, por Paulinho Bóia, e foi ligeiramente superior numa primeira parte que não foi bem disputada e onde se lutou mais do que se jogou.
No entanto, no melhor período do conjunto famalicense, o Nacional caiu. Joujou (45+1') apareceu no sítio certo para encostar, de pé esquerdo, após remate de Sorriso que Kaique apenas conseguiu desviar para o lado direito.
Controlo sem domínio
O Fama voltou a mostrar que não precisa de ter um domínio total do jogo e das oportunidades de golo para controlar a partida e dar a sensação de jogo resolvido, mesmo com o sempre perigoso 0-1 no marcador.
A equipa nortenha não entrou bem na segunda parte, tal como tinha acontecido na primeira, mas a expulsão de Zé Vitor (63'), por duplo amarelo, ajudou o Famalicão a garantir definitivamente o comando da partida.
Paulinho Bóia, o mais inconformado dos madeirenses, ainda obrigou Carevic a uma defesa apertada, mas Hugo Oliveira refrescou o ataque com a entrada de Zabiri e as melhores ocasiões da segunda parte pertenceram aos famalicenses, com Kaique a brilhar ao negar o 0-2 a Mathias de Amorim com uma intervenção de grande nível.

Os minutos finais foram de muito coração, pouca cabeça e garantiram mais um jogo sem sofrer golos para o Famalicão, o sétimo na Liga. É, realmente, uma fama que faz todo o sentido.
Homem do jogo Flashscore: Joujou (Famalicão)
