Recorde as incidências da partida
Cristiano Bacci alterou apenas um jogo em relação à goleada sofrida no dérbi com o FC Porto, com Marco Ribeiro no lugar de Abascal, na direita, e Salvador Agra a recuar para lateral. Do lado do Arouca, Vasco Seabra promoveu as titularidades de David Simão e Gonzálbez, em vez de Loum e Sylla.

O primeiro remate da partida pertenceu ao Arouca, por Jason, aos 8 minutos, mas por cima. Aos 11 valeu César, guarda-redes do Boavista, a defender o remate de Gonzálbez. A resposta dos axadrezados chegou aos 19 minutos, por Bozeník, num remate cruzado, a passar ao lado da baliza do Arouca.
Aos 23 minutos, Gustavo Correia foi chamado ao VAR, depois de um lance na área do Boavista, em que Marouzau cabeceou e a bola embateu no braço de Bruno Onyemaechi. O árbitro reviu as imagens e considerou que o lance ocorreu dentro da legalidade. A verdade é que a primeira parte iria mesmo terminar com um penálti para o Arouca, aos 45+4 minutos, e com direito a expulsão de Seba Pérez, com duplo amarelo, após puxão de camisola a Fontán. E foi Jason, aos 45+7 minutos, a adiantar a formação forasteira no marcador, da marca dos 11 metros.

Para a segunda parte Vasco Seabra lançou Loum, retirando David Simão, tirando depois o amarelado Weverson, aos 55', para lançar Dante, antes de colocar Yalcin na frente de ataque, em vez de Marozau, aos 62'.
O Boavista, em inferioridade numérica, era incapaz de construir, enquanto o Arouca, a controlar a partida, ia tentando algumas saídas em contra-ataque, num jogo muito abaixo do exigido, em termos de qualidade, a abrir o ano. Nico Mantl, no entanto, recuou no tempo e, aos 71 minutos, resolveu oferecer uma prenda de Natal, com um erro tremendo, a colocar a bola em de Salvador Agra, que encheu o pé e fez o golo do empate, levando o Bessa ao rubro.
O jogo, claro está, ganhou novo ânimo e logo aos 72' César negou o 1-2 para o Arouca, antes de José Fontán, aos 73 minutos, voltar a colocar a equipa de Vasco Seabra na frente, num cabeceamento que seria anulado por fora de jogo de Yalcin, autor do cruzamento.
Cristiano Bacci mexia, tirando Pedro Gomes para lançar Gonçalo Almeida, enquanto Vasco Seabra tirava Gozálbez e Jason para apostar em Sylla e Miguel Puche. Aos 83 minutos Bacci lançou mais um miúdo, João Barros, para o lugar do esgotado Salvador Agra, antes de em cima dos 90' apostar em João Barros e Camará em vez de Vukotic e Bozenik.
Já dentro dos sete minutos de descontos, aos 90+1', Trezza rematou para mais uma intervenção de César, tendo sido pisado no seguimento por Bruno Onyemaechi. O árbitro foi novamente chamado pelo VAR, reviu o lance e assinalou mesmo penálti, aos 90+4'. Uma vez mais da marca dos 11 metros, agora com Yalcin chamado à responsabilidade, o Arouca chegou mesmo ao 1-2.
Ainda antes do apito final, e já para lá dos sete de compensação, Augusto Dabó desviou para a própria baliza, numa jogada com nova intervenção de Yalcin, e sentenciou o resultado final.
Homem do jogo Flashscore: Yalcin (Arouca)
