“Foi um excelente adjunto meu. E quando se trata de um adjunto meu, tem de se ser muito bom, caso contrário não é meu adjunto. Desempenhou todas as funções num clube. E fê-lo no Bayern Munique, no Arsenal e federação neerlandesa. Por isso, acho que é extremamente adequado para um clube como o Benfica”, assinalou Van Gaal.
O técnico neerlandês esteve presente na conferência de imprensa de apresentação de Jonker como líder da estrutura de futebol do Benfica, caso Mayer ganhe as eleições de 25 de outubro, e defendeu que o compatriota é o “especialista” que o clube lisboeta precisa para voltar a sagrar-se campeão português.
Van Gaal, de 74 anos, disse não acreditar que Jonker e José Mourinho, atual treinador dos encarnados e que também foi seu adjunto no FC Barcelona, possam continuar juntos, mas poderão partilhar conhecimentos e “fazer as escolhas certas” para o Benfica.
Jonker, de 63 anos, esteve recentemente ao comando da seleção feminina dos Países Baixos, liderando-a no Mundial 2023, em que foi eliminada nos quartos de final, e no Euro 2025, no qual caiu na fase de grupos.
Além de ter treinado clubes como Volendam, MVV Maastricht, Willem II, Telstar ou Wolfsburgo, foi adjunto de Van Gaal no Barcelona (2002/03) e também no Bayern Munique (2009/10 e 2010/11), sendo que neste último chegou mesmo a ser treinador interino aquando da saída do compatriota dos bávaros, em 2011.
Ainda antes de deixar o Bayern, Van Gaal indicou o seu então adjunto como sucessor ideal para dar sequência ao projeto no emblema da Baviera.
Contudo, foi à coordenação das estruturas de formação que Jonker mais se dedicou durante a carreira, tendo trabalhado mais de uma década na Federação Neerlandesa de Futebol (KNVB) e também nos ingleses do Arsenal, em que foi o diretor da academia do clube entre 2014 e 2017.