Liga dos Campeões e plantel
Balanço da Liga dos Campeões: "O Sporting tinha objetivos delineados, o objetivo era chegar ao playoff. Fizemos uma boa fase de grupos, amealhámos cerca de 50 milhões de euros. No playoff, defrontámos o atual vice-campeão europeu, uma equipa forte. Fica um sentimento amargo porque sentimos que se tivessemos outras condições de competir, íamos discutir a passagem".
Prioridade ao campeonato: "Temos de ser realistas e pragmáticos e perceber quantos soldados temos e a quantas batalhas podemos ir. Não haveria como dar mais minutos a jogadores sobrecarregados, que vinham de lesão, pondo em risco os meses seguintes e em risco o campeonato".
Plantel curto: "Temos de recuar uns meses. Este plantel foi construído para o treinador que tínhamos, era ajustado para esse plantel, era um plantel talhado para o sistema de jogo do treinador. Se é curto ou não, podíamos discutir, mas sempre deu bons resultados do ponto de vista competitivo. Este ano, por várias circunstâncias, mudando de treinador a meio, é um plantel ajustado a um sistema de jogo que hoje não se aplica e isso é um facto".
Plantel: "Começámos a preparar a época na época anterior. O Sporting traçou um plano ambicioso para irmos a um limite onde nunca tínhamos ido. Não vendemos um único titular. Não foi uma equipa apenas campeã nacional, fez a melhor época em 70 anos a nível de performance. O objetivo foi manter a estrutura da equipa. A SAD investiu 65 milhões de euros em jogadores que entraram este ano. Quando chegámos aqui, o orçamento para aqusições andava nos 30 milhões. Desde que esta direção está aqui, foi o ano em que vendemos menos, até menos do que no ano de covid. Fizemos uma aposta consciente, mas arrojada do ponto de vista de investimento".

"Se não houver bicampeonato, a responsabilidade é desta direção"
Mercado de janeiro: "Fizemos uma época extraordinária e tivemos muitas poucas lesões. Em janeiro, o Viktor tinha uma lesão grave como já tivemos neste plantel. Eu ia ter mais 20 milhões para ir buscar um jogador em janeiro? Não ia ter. O Sporting ia ser campeão? Se calhar não. Não é por haver três lesões que há uma gaveta onde tiro fundos ilimitados. O mercado de janeiro é extremamente difícil, extremamente caro. O City pagou 60 milhões de euros pelo Nico González. Quanto custa o Pote? É um mercado difícil. É preciso lembras os sócios do esforço que foi feito para manter estas equipas. Neste mercado de janeiro, recusámos vender jogadores".
Dificuldades de competitivade: "O que aconteceu ao Manchester City esta época? Uma vaga de lesão com jogadores nucleares e estão arredados da Liga dos Campeões e é difícil lutar pelo campeonato. O Sporting está na luta e não está em 2º ou 3º, está em 1º. Tenho de dar mérito pelo que estamos a fazer. Quem me dera a mim reforçar a equipa com mais 20/30/40 milhões, quem me dera, mas não é a realidade do Sporting".
Responsável caso o Sporting não seja bicampeão: "Sou sócio desde que nasci, 21 anos de Gamebox, acompanhei sempre o Sporting e nestes quase 40 anos desde que cheguei aqui celebrei dois títulos. Desde que esta direção está aqui, já celebrámos os mesmos dois, fora as Taças, títulos europeus e campeonatos das modalidades. Esta responsabilidade é da direção. Se não houver bicampeonato, a responsabilidade é desta direção, claro que é, mas se recuarmos atrás a palavra bicampeonato pertencia ao imaginário do Sporting. Não sei se vamos ser bicampeões ou tricampeões, sei é que o Sporting, hoje, existe e é considerada uma equipa candidata a ganhar, já não é só uma equipa grande com capacidade para ganhar. Ouvi isso durante décadas. Hoje, o Sporting, na conferência antes do jogo com o Arouca, até pensei 'espera, o Sporting está em 4º ou 5º lugar?'. Se olhar para a camisola, está lá o símbolo de campeão. Pusemos o Sporting a ganhar. Esta é responsabilidade da direção. Fico feliz por a palavra bicampeão existir no dicionário do Sporting".
Kovacevic "não correspondeu às expectativas"
Edwards: "Foi uma decisão da administração e do treinador. É um jogador que é nosso, é um nosso ativo, tem muito talento, é um jogador em que acreditamos. Achámos que o melhor era emprestar o Edwards".

Kovacevic: "Não teve um início fácil, provavelmente marcou-o e não se adaptou como nós achávamos. Da forma mais crua, não correspondeu às expectativas criadas pela sua contratação, daí a vinda do Rui Silva. Tínhamos de ter uma prioridade, o guarda-redes era uma prioridade e tentámos".
Continuidade de Gyökeres e possível saída no final da época: "O Gyökeres chegou há um ano e meio, depois em janeiro do ano passado o Viktor ia sair. Fomos campeões e o Viktor quase nem ia celebrar o campeonato, já ia embora. Não vale a pena estar em fevereiro a falar no mercado de verão. Os jogadores têm mercado, cláusula de rescisão e chegando a altura do mercado o Sporting vai tomar decisões".
Lesões: "Temos tido épocas com muito poucas lesões. O Daniel Bragança teve uma lesão grave há dois anos, até lá fomos tendo lesões normais, mas poucas lesões traumáticas e musculares. Sempre tivemos disponibilidade dos atletas para treino e para jogo. Este ano, temos tido muitas lesões, sobretudo traumáticas. Agora estamos com oito lesionados, dos quais cinco são traumáticas, três dessas graves, e três lesões musculares, o que é normal tendo em conta o risco. Começamos em novembro com uma vaga de três/quatro lesionados. Aí temos dois problemas: não contamos com esses jogadores e os jogadores disponíveis não vão poder rodar, vamos ter de sobrecarregar jogadores. Lesões trazem sempre mais lesões. Tivemos lesões pesadas, em jogadores nucleares, num ano em que estamos em todas as frentes, em que mudou o formato de Liga dos Campeões, jogos internacionais. Isto tudo somado leva a uma situação complicada de gerir, há coisas que não se controlam".

"Lesão do Pote é uma lesão muscular grave"
Gestão das lesões: "Em 2018, iniciámos a unidade de performance, que tem dos melhores profissionais a nível de recursos humanos e nada falta do ponto de vista de aparelhos. A unidade de performance faz a gestão das cargas, a equipa técnica recebe o jogador pronto para treinar e estando pronto para treinar está pronto para jogar. Nunca houve um ruído, os profissionais são os mesmos desde 2019. O diretor cliníco é diretor do Sporting desde 2018 e referenciado a nível nacional e internacional, está referenciado na FIFA, o Doutor João Pedro Araújo até está requisitado para a final do Mundial de Clubes. Não é preciso dizer mais nada. Abaixo temos o fisioterapeuta que, neste verão, recebeu uma proposta para ser o diretor de um clube grande da Premier League. Existem lesões traumáticas que não se controlam. A vida, umas vezes dá, umas vezes tira. O Nuno Santos tem uma lesão gravíssima no joelho, o João Simões tem uma lesão grave no pé. São lesões que terminam uma época".
Pote: "Lesão do Pote é uma lesão muscular grave. Uma lesão muscular pode ir de 10 dias a cinco meses. O Havertz sofreu a mesma lesão do Pote e o Arsenal informou que o Havertz não joga mais esta época, Akanji, do Manchester City, também. O Nuno Mendes sofreu a mesma lesão do Pote, esteve mais de quatro meses parado. Não há milagres. Existem duas formas de encarar este tipo de adversidades, as coisas que controlamos e as que não controlamos. Há o começar a disparar para todo o lado e depois existe outra maneira, que é com calma e de forma racional. Temos de nos adaptar. Passámos épocas sem lesões graves. Estamos a ter lesões, está a ser muito duro, é duríssimo para o treinador. Há uma coisa muito importante que os sportinguistas têm de perceber. Neste momento, e viemos da Alemanha com mais duas lesões, aquele grupo não se rende, é muito forte, muito unido, é um grupo de campeões nacionais e acredito que não vai ser nada fácil para nenhuma equipa tirar-lhes aquele título de campeão nacional".
Dificuldades: "Este treinador não faz pré-época, não tinha um plantel delineado para um sistema de jogo, tem um número de lesões que, com o volume de jogos que há, não consegue fazer treinos. Estes jogadores que continuam a jogar, no processo de reabilitação queimam dias, senão nem temos jogadores para jogar. Temos de queimar etapas. O Morita é um excelente exemplo. Veio de lesão, recuperou, estava apto clinicamente, mas não tinha condição para jogar jogos seguidos. O que aconteceu? Fez uma nova lesão. O departamento médico não evita lesões. O Arsenal, de repente, perdeu o Gabriel Jesus, Havertz, Martinelli, Saka. O Arsenal tem as mesmas armas para lutar pelo título? Não tem. O Sporting continua lá. Eu olho para o que aí vem e sei que são semanas em que vamos ter de lutar, resistir porque a seguir vêm pesos pesados de volta. Resistindo estas semanas, aquele grupo vai festejar o campeonato mais saboroso de todos".

Lesões na Liga dos Campeões: "PSV cinco, Feyenoord 10, Aston Villa seis, Arsenal seis, City seis, Atalanta cinco, Juventus cinco, Real Madrid cinco, Benfica cinco ou seis. É isto que estamos a falar. Com esta mudança, o número de lesões aumentou 7%. Será atípico? A UEFA tem de analisar e perceber a exposição que os jogadores têm".
O que pode ser feito: "Talvez abdicar da Taça da Liga. Queremos estar na Liga dos Campeões. Acho que é algo que tem de ser analisado".
Saída antecipada de Hugo Viana: "Durante o mercado, o Hugo Viana informou-me que, por razões pessoais e familiares, queria fazer o mercado de janeiro e depois seguir a sua vida. É uma decisão por razões pessoais e o Sporting não tinha outra alternativa a não ser aceitar".
"João Pereira teve de treinar a fazer de Ruben Amorim"
João Pereira: "Voltando a 11 de novembro, seria difícil ter uma decisão diferente. O João Pereira jogava a construir a três e isso já ajudava muito. Esta é a minha interpretação. Qualquer que fosse o treinador a vir a seguir ao Ruben Amorim, iria ser muito difícil. Os jogadores não estavam recetivos a mudar. O João não foi o João. Teve de treinar a fazer de Ruben Amorim. O João regressou onde está, está a fazer a melhor época da equipa B com muitos desfalques porque os jogadores estão na equipa A, apurou-se para a fase de subida e o João Pereira fará o seu caminho e mostrará o seu valor".
Rui Borges: "Muito satisfeito pela forma como o vejo a olhara para o problema. Trabalhei com dezenas de treinadores e muitos reagiam de uma maneira diferente. Este treinador tem um problema e pensa em arranjar uma solução. A confiança que ele transmite aos jogadores é que vamos ganhar. Os jogadores acreditam no Rui Borges, sabem que tem um treinador calmo e sereno, apesar de não conseguir ter tempo para treinar e não ter um plantel construído para este sistema. Há os que se lamentam e os que lutam e o Rui Borges é um lutador. Casou muito bem naquele grupo e vamos continuar a lutar".
Arbitragem: "Nós tentamos valorizar o futebol português, criar um ambiente positivo e desde o primeiro dia que aqui estamos que temos uma política para que se valorize a carreira do árbitro, não são só condições financeiras, são condições para exercer a sua profissão. É muito fácil, estando neste cargo, cair na tentação de, a seguir a um desaire, vir crucificar. O Sporting não se revê nessa forma de estar e comunicar. O Sporting tenta dizer, de forma construtiva e objetiva, para melhorar. De dezembro até à data de hoje, o que não gostei enquanto presidente do Sporting? Considero que o critério de arbitragem de que o Sporting é alvo nos seus jogos é diferente para os nossos rivais que lutam pelos mesmos objetivos. Em Alvalade, o árbitro é bem tratado porque é assim que deve ser e enquanto aqui estivermos, os árbitros serão bem tratados. Ninguém desce ao túnel para os intimidar. Os árbitros têm todas as condições e vão ter sempre. Fico contente por ver um árbitro ser livre em Alvalade".

Casos: "Vamos a casos específicos: um jogador encosta a cabeça a um árbitro e não acontece nada. Um jogador nosso encosta a cabeça a um jogador adversário e mal, tem de levar cartão amarelo, mas esse jogador simula uma agressão e o nosso jogador é expulso. Com o Arouca, marca-se penálti por agarrões e empurrões. É o critério? Tudo bem, mas custa-me a entender que, na mesma jornada, o FC Porto ganhe 0-1 com um golo em que há um empurrão grosseiro e o VAR desvaloriza esse empurrão. Este critério faz confusão. Há duas jornadas, marcam um penálti a favor por lance de mão. Aos 90', na mesma zona do terreno, na mesma posição, um jogador do Benfica faz um gesto mais grosseiro do que o jogador do Moreirense. Não houve critério igual. Possível penálti no Dragão sobre o Quenda: já vi opiniões que deve ou não ser penálti. Quantos penáltis se marcaram assim? Tocou na bola, mas rasteira o pé. Até pode não se marcar aquele penálti, mas definam o critério. Esse critério tem prejudicado o Sporting. Na altura do João Pereira, as arbitragens custaram cinco pontos ao Sporting. Mais ponto, menos ponto, o campeonato estaria mais ou menos decidido, de acordo com ex-árbitros. Estamos a falar de muitos pontos de diferença".
Mais casos: "Famalicão - FC Porto. O Tiago Martins anula um golo ao FC Porto e marca um penálti na mesma jogada ao FC Porto. A decisão foi correta, é unânime, decidiu bem esse lance. O que aconteceu a seguir? O FC Porto perde pontos e, na típica comunicação old school, faz aquela comunicação para atirar areia para os olhos dos adeptos. Eu não me revejo naquele tipo de comunicação. Passado uns jogos, o Tiago Martins apita o Nacional - FC Porto e há uma entrada para cartão vermelho. O Tiago Martins mostra amarelo. O VAR chama a atenção. Um árbitro que é dos melhores VARs tomou uma decisão por não reagir bem a este tipo de comunicação. Naquele momento, o que é acontece? Os clubes que se identificam com aquele tipo de comunicação dizem assim 'estás a ver como compensa fazer isto? Já tenho muitos anos disto, senão o miúdo já tinha sido expulso'. Ao tomar uma decisão assim, o Tiago Martins prejudica os colegas e depois lá vêm as newsletter habituais e não saímos disto".
Luciano Gonçalves: "Espero que os árbitros, se tiverem de marcar um penálti, que marquem. E se forem alvo da newsletter habitual, não se deixem condicionar. Se para a arbitragem portuguesa o lance do Hjulmand é de penálti, então que marquem todos".
Pedro Proença, presidente da FPF: "Havia dois candidatos e a escolha foi muito fácil, em virtude das pessoas e do projeto. A principal razão para apoiar Pedro Proença foi a visão que o Sporting tem para melhorar a transparência e qualidade da arbitragem. Ao longo dos anos, o Sporting bateu-se para mudar medidas na arbitragem e fiquei contente por ver no programa medidas básicas como publicação da nota dos árbitros. Depois a especialização da carreira de VAR. Há uma coisa com a qual o Sporting não concorda. Hoje, os árbitros têm a sua ambição e classificação, que é muito importante para eles. Existe uma competição entre eles, naturalmente. Eu vou ser VAR e há um árbitro que vai ser árbitro de campo. Se eu, VAR, tomar uma decisão, influencio a nota daquele árbitro. Os árbitros têm de ser defendidos. O Sporting defende que deve haver uma carreira específica de VAR. Quem é VAR, é VAR. A criação de entidade externa para a gestão da arbitragem profissional, à imagem do que se faz em Inglaterra e na Alemanha. Valorização da carreira do árbitro. Se alguém tem responsabilidade neste jogo é o árbitro, por isso tem de ter as melhores condições financeiras, de trabalho e de treino. Isto estava no programa eleitoral de Pedro Proença".
Processo a Augusto Inácio e silêncio após falecimento de Pinto da Costa
Declarações de Augusto Inácio sobre clínica de Varandas: "O Sporting sempre teve um departamento clínico e o Dr. Araújo faz o que entender do departamento clínico do Sporting. Isto foi esclarecido em 2018. Quando era diretor clínico, desde 2015 tenho duas clínicas e, em 2018, por o Sporting não ter determinados aparelhos, o Sporting, pontualmente, usava a minha clínica. Na altura, o ex-presidente Bruno Carvalho queria que eu cobrasse esses serviços e nunca foi cobrado um cêntimo. Quando venci as eleições, uma das preocupações foi equipar o departamento clínico com o melhor possível e desde aí que o Sporting não precisa de nenhuma clínica, nem da minha clínica, para nada. De 2015 a 2025, não há um cêntimo pago do Sporting às minhas clínicas. O Augusto Inácio vai ter de responder em tribunal pelo que disse. Conheço bem o Augusto Inácio, trabalhei com ele duas vezes. Quando ganhamos as eleições, uma das primeiras medidas foi contratar o Hugo Viana e dispensar o Augusto Inácio. Um dos processos que herdámos é o processo do Mihajlovic. O Augusto Inácio foi testemunha a favor do Sporting. A 7 de setembro, diz que Mihajlovic foi fundamental na escolha do plantel, no planeamento da pré-época. Em 18 de março de 2019, Inácio testemunha pelo Mihajlovic e diz que o treinador não escolheu nada. O que vou ler é transcrito pelo juiz do CAS, que retirou testemunha a Augusto Inácio por não ser credível. Era uma testemunha importantíssimo e foi decisivo para o Sporting pagar 3 milhões de euros ao Mihajlovic. Conheço o Inácio muito bem. No dia em que eu vir o Augusto Inácio dizer bem de mim, tenho de refletir se sou a pessoa certa para educar os meus filhos".
Pinto da Costa e falta de comunicado: "Vou tentar ser o mais clean possível por respeito aos familiares de Pinto da Costa. Fez-se muito mais barulho do que estava à espera. Dizia-se que não se devia misturar as questões pessoais com instituicionais. Sei bem o que é ser presidente do Sporting. Enquanto presidente do Sporting, falo com tantas pessoas que, no dia em que deixar de ser presidente, nunca mais vão ouvir a minha voz. Não meto as questões pessoais acima das institucionais. O nosso silêncio foi uma questão instituicional, não teve nada a ver com o Sporting. Se a instituição Sporting não se identifica com alguém que, em vida, prejudicou seriamente o clube, a indústria do futebol e não representa os nossos valores, seria uma hipocrisia mudar o que penso desse senhor por ele ter morrido. Não sou hipócrita. Sei que há pessoas que têm coluna vertebral muito flexível, eu não tenho nem quero ter. Vou estar do lado dos valores e princípios que defendo. Sei que chega ao final do dia e tenho muita gente que não gosta bem de mim, mas é para o lado que durmo melhor. Instucionalmente, o Sporting seria hipócrita e o Sporting não é hipócrita".
