Vasco da Costa antevê Benfica: "É bom sinal que qualquer adversário se sinta desconfortável aqui"

Vasco Botelho da Costa em ação na última partida
Vasco Botelho da Costa em ação na última partidaMANUEL FERNANDO ARAÚJO/ULSA

O treinador Vasco Botelho da Costa afirmou este sábado que o Moreirense quer ser “a equipa que gosta de ser” na receção ao Benfica, conjunto “muito forte” na componente estratégica, na 14.ª jornada da Liga Portugal.

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Convencido de que os minhotos estão hoje mais preparados para defrontar um grande do futebol português do que na visita ao Sporting (derrota por 3-0), na sexta ronda, em setembro, o técnico avisou que os encarnados adotam “estratégias diferentes” consoante o adversário, pelo que vão viver um jogo diferente do de quarta-feira, em que derrotaram o Nápoles (2-0), para a Liga dos Campeões.

O Benfica tem momentos em que individualiza a pressão, em que baixa o bloco para contra-atacar ou em que explora um jogo mais paciente. No jogo com o Nápoles, explorou a profundidade. Somando a esta componente estratégica muito forte, temos a qualidade individual dos seus jogadores. Temos de estar muito alerta para os diferentes cenários. Vamos tentar ser ao máximo a equipa que gostamos de ser, perante uma equipa de qualidade, que nos vai deixar desconfortáveis, sem tanta bola quanto gostávamos”, disse, na antevisão ao encontro de domingo, marcado para as 18:00.

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O timoneiro da formação de Moreira de Cónegos reconheceu que é “mais fácil” motivar o plantel para jogos contra os emblemas de maior dimensão do campeonato, pelos “grandes jogadores e pelas grandes equipas técnicas” do outro lado e assumiu que uma das prioridades para domingo é de os jogadores se “desligarem da grandeza do adversário” para se concentrarem “num jogo de futebol como nas outras semanas”.

Queremos ser uma equipa que jogue de igual forma contra qualquer adversário. Num campeonato contra cinco grandes clubes, o Moreirense está, à partida, derrotado para esses jogos, mas queremos inverter isso. Gostamos efetivamente de jogar em casa. É muito bom sinal se qualquer adversário que aqui venha se sentir desconfortável”, acrescentou.

Questionado acerca da pressão que recai sobre o Benfica, terceiro classificado da prova, com 29 pontos, a oito do líder FC Porto e a três do Sporting, Vasco Botelho da Costa realçou que esse fator lhe escapa ao controlo, assim como o da arbitragem, o do estado do relvado, o das condições climatéricas ou o do público.

Focado em conquistar a vitória, o técnico de 36 anos realçou ainda que dispõe de “quatro centrais fantásticos” para o jogo, os “experientes” Marcelo e Maracás e os “irreverentes” Michel e Gilberto Batista, que “estão sempre a morder os calcanhares aos velhinhos”.

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Quanto à ausência de Alanzinho, habitual titular no meio-campo cónego, suspenso por um jogo devido à acumulação de cinco cartões amarelos, o técnico vincou que a sua ausência é “uma oportunidade para outros”, embora o brasileiro seja “um jogador inteligente a pressionar” e “muito importante nas manobras defensiva e ofensiva do Moreirense”.

O Moreirense, sétimo classificado da Liga portuguesa, com 20 pontos, recebe o Benfica, terceiro, com 29, em partida agendada para domingo, às 18:00, no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos, no concelho de Guimarães, com arbitragem de Hélder Carvalho, da associação de Santarém.