Recorde as incidências da partida
Vasco Botelho da Costa, treinador do Moreirense
Análise ao jogo: “Estávamos a jogar com o Vitória, uma grande equipa, com bons jogadores e um bom treinador, que defensivamente ajusta muito bem as equipas em função dos adversários. Tivemos dificuldades em quebrar a primeira linha de pressão do Vitória, mas continuámos a tentar e não nos expusemos ao erro. Não me lembro de uma transição perigosa do Vitória. Os lances mais perigosos do Vitória foram de bola parada".
Intervalo: "O intervalo serviu para corrigir e ajustar. Conseguimos o que queríamos: quebrar a primeira linha de pressão do Vitória para conseguir as transições. Fomos muito competentes a bater essa linha de pressão e começámos a gerar bastante desconforto no Vitória. Os golos fizeram a diferença"
Objetivo para a época: "O objetivo para a época é 35 pontos, a manutenção, mas não trabalhamos a pensar nisso diariamente. Conseguimos um pequeno feito, que é o melhor arranque da sua história (na Liga). É uma pequena marca, mas vale o que vale. Controlar uma equipa como o Vitória a nível defensivo mostra que estamos num nível muito interessante".
Festejo do golo de Schettine dedicado ao médio Rodrigo Alonso: "Ainda estamos à espera da ressonância. Em princípio, tem uma lesão que o vai afastar por algum tempo. Não é das lesões mais graves, mas vai ficar de fora por umas semanas”.
Luís Pinto, treinador do Vitória AC
Análise: “Na primeira parte, conseguimos ser muito pressionantes e anulámos as intenções ofensivas do Moreirense. Tivemos qualidade com bola, mas faltou agressividade no ataque à baliza. Na segunda parte, ficámos no balneário. Esses dois golos tornam o jogo muito diferente da primeira para a segunda parte. Não podemos admitir uma prestação destas quanto à forma de estar em campo. Podemos jogar mal, podemos sofrer golos, mas não podemos admitir esta forma de estar.
Atitude competitiva: "Sentimos muito os golos. Tivemos, se calhar, a sensação de que fomos dominadores na primeira parte quanto à inoperância do Moreirense em chegar à nossa baliza. Ofensivamente, estávamos a ter algumas coisas interessantes, mas com pouco perigo e sentimos que havia pouca coisa a ser alterada para chegar ao golo. Fomos inexistentes na atitude competitiva na segunda parte. Num jogo de futebol, temos de querer vencer. Num dérbi, mais ainda".
Desagrado dos adeptos: "Compreendo o manifesto desagrado (dos adeptos) que existiu neste jogo. Como vamos ser recebidos (no próximo jogo em casa, com o Arouca) não sei, mas cabe-nos mudar a nossa imagem perante a nossa adepta. Estamos a jogar um dérbi fora com a nossa massa adepta em maioria. Na primeira parte, puxámos por eles e sentimos o apoio deles. Na segunda parte, fomos os responsáveis por nos vaiarem. Temos de encontrar respostas".