Apresentação de Farioli: "É uma escolha ambiciosa, de um treinador em que acreditámos muito que nos pode levar ao sucesso. Tem um percurso explosivo no futebol europeu, com rendimento, sucesso e visão. Escolhemos o Francesco para atacar as próximas duas temporadas, principalmente esta primeira em que queremos regressar aos títulos, mas sobretudo uma demonstração de espírito e rigor que queremos ver nas nossas equipas. Vamos colocar à sua disposição todos os meios necessários para chegar ao sucesso, é um compromisso que assumimos. Discutimos muitas ideias, chegamos a um acordo sobre o que é necessário e é com esse objetivo que fizemos alterações profundas e vamos continuar a fazer e vamos renovar o plantel para chegar ao sucesso com uma equipa à FC Porto. Estamos seguros que terás essa equipa no início da época. Desejamos muita sorte, estou seguro que serás um sucesso absoluto. Bem-vindo ao FC Porto.
O que o convenceu em Farioli: "Muitas coisas já foram ditas na conferência de imprensa, não só o carisma, como o entusiasmo, a visão e determinação de um treinador jovem e altamente ambicioso. Obviamente discutimos as mudanças na estrutura e estilo de jogo no FC Porto que irá imprimir com o tempo. Tudo isto ajudou a acordo, mas sobretudo a noção de um sentido de exigência, rigor e determinação que é necessário no FC Porto. Este compromisso com a exigência está claro no discurso do Francesco e o vincula com o FC Porto. O compromisso do clube com a vitória não se pode adiar mais, este é o compromisso que o Francesco assume e quer alcançar rapidamente. Para atingir o sucesso serão necessários os meios, discutimos isso amplamente, cabe-nos atingir isso para chegar ao sucesso".
Terceiro treinador da era Villas-Boas: "Os treinadores estão sempre vinculados aos resultados e há resultados que ditam mudanças de projetos. A partir do momento em que se determina uma visão e caminho para chegar, é preciso que esse caminho aconteça sustentado na confiança, resultados e vitórias, que também são sustentadas no método pelos treinadores. Isso não aconteceu nas experiências anteriores, pelo máximo respeito que tenho pelo Vítor Bruno e pelo Martin Ansemí, dois grandes trabalhadores do clube que se dedicaram de corpo e alma para entregar esses resultados, mas que por diversas razões não conseguiram atingir".
Mercado: "Há uma parte relacionada com algumas mudanças no plantel, com reforços que vão naturalmente e obrigatoriamente acontecer. Na época passada não havia dúvidas nenhumas que a equipa que pusemos à disposição de Vítor Bruno nos garantia sucesso. É claro que, como viram recentemente, o FC Porto foi obrigado a operar o mercado de janeiro de determinada forma, para se manter viável enquanto instituição. Há uma parte de compromisso desportivo que perdemos por causa da sustentabilidade financeira e da sobrevivência enquanto clube e instituição, temos facilidade agora para operar no mercado porque podemos amortizar os investimentos a longo prazo. Temos muita crença no trabalho que estamos a fazer e vai permitir um nível de investimento que nunca tivemos anteriormente. Poderemos estar perante o maior mercado de sempre da história do FC Porto, essa é a aproximação que queremos no mercado. Claro que temos de ter um alinhamento estratégico com as necessidades do treinador e a partir daí fechar os alvos necessários para o clube obter o sucesso".
Lucho González na equipa técnica: "Sim, sobretudo porque a presença FC Porto sempre se fez sentir nas equipas técnicas, foi assim nos meus anos, com Mourinho, Jesualdo Ferreira, Vítor Pereira e muitos outros. Não foi o caso mais recentemente, mas é algo que estamos a olhar com determinação. Não nego que falamos com o Lucho, não posso garantir que esteja tudo terminado para que incorpore a equipa técnica. É um objetivo que nós queremos, trazer a cultura e mística FC Porto para o balneário, o mister também está de acordo. Vamos tentar chegar a bom porto nas negociações com o Alavés e o Lucho González, não sendo possível, procuraremos outros perfis".