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Vítor Bruno: “A minha preocupação é que tipo de Messis vamos encontrar amanhã”

Vítor Bruno focado em Famalicão
Vítor Bruno focado em FamalicãoLUSA
O treinador do FC Porto fez a antevisão do jogo com o Famalicão, a contar para a Liga. Abordou as dificuldade de enfrentar um adversário com novo treinador e falou também do Mundial de Clubes.

Famalicão: “(mudança de treinador) Levanta grande dose de incerteza na preparação e na mensagem a passar para os jogadores. Olhámos muito para nós, procuramos fazer uma análise do que aconteceu com o Casa Pia, corrigir o que tem de se corrigido e olhar para amanhã como uma oportunidade, somar mais três pontos. Continuamos na luta pelo nosso principal objetivo do campeonato”.

Luta pelo título: “Eu não vi o jogo, não sei que manifestação houve, o que aconteceu. Em relação à competitividade, acho que se fizermos um exercício especulativo vemos que 10 em 18 clubes mudaram de treinador e acho que sis não ajudam as equipas a crescer, que possam aumentar os pilares de uma ideia que pode conduzir um determinado treinador. Essa alternância não ajuda a que as equipas consigam manter níveis e consistência para e bater-se de igual para igual com outras equipas. Moreirense tem tido estabilidade, algum trabalho. Fez o que fez contra os grandes, já nos criou problemas contra nos e daqui a 15 dias temos a oportunidade para voltar lá. O campeonato na o se vai definir no confronto entre grandes, o passado diz isso. Amanhã temos um adversário que tem um plantel muito valioso. Há dois meses atrás questionávamos como o FC Porto ia parar o Famalicão, agora não. Queremos trazer três pontos par o nosso lado, muito importantes na nossa luta”.

Topo: “É fundamental pelo cenário de alta exigência que queremos cultivar aqui dentro e que seja incutido no nosso balneário que tem jogadores novos a dar passos neste clube. O jogo de amanhã é mais uma oportunidade que temos de somar três pontos, que coincide com o alcançar o adversário na liderança. É olhar com desconfiança para um adversário que tem o treinador novo, com níveis de motivação alto. Temos de estar focados”.

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Dificuldades fora: “É importante por ser o próximo. Nos últimos quatro jogos fora não fomos bem-sucedidos. Em Itália o resultado é injusto, na Bélgica temos o jogo no bolso e deixamos cair, em Moreira de Cónegos, o Moreirense não fez por ganhar o jogo. O único jogo que perdemos verdadeiramente bem foi com o Benfica. Já ganhamos nos Açores ao Santa Clara, em Guimarães frente ao Vitória. É isso que queremos fazer”.

Inversão na dinâmica no Sporting: “Ultrapassar o Sporting parece difícil porque tínhamos de ter um resultado histórico. Todas as equipas têm ciclos menos bons, tocou-nos a nós, agora a um adversário direto. É futebol. Depois a mudança de treinadores não ajuda ninguém. É uma realidade com a qual temos de saber viver e estar preparados para ela”.

Alan Varela e Eustaquio: “O facto de estar um disponível não quer dizer que outro tenha de sair. Já coabitaram no campo. É uma questão estratégica. O Eustaquio consegue ser um pivô, jogar a dois, chegar mais à frente, tem golo e conhecemos bem. Consegue aglutinar as pontas soltas. O Varela é um dos capitães, tem muita qualidade. Pode jogar um, podem jogar os dois, não vamos desvendar muito. Está de volta e isso é uma solução de total conforto”.

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Desafio interno: “Ganhar amanhã, não pensamos muito ao longe, só no amanhã. Se olhamos muito ao longe podemos tropeçar. O que queremos fazer é chegar lá, impor o que é nosso.  Famalicão é um campo difícil, levanta dificuldades, tem jogadores de enorme valia, o Zaydou, Topic, Gustavo Sá, Aranda. Podemos ter de vestir uma pele diferente em determaindos momentos porque não jogamos sozinhos, temos de perceber o que está do outro lado. Uma coisa vai ser garantida: a atitude comportamental vai estar lá, tem um treinador novo (Ricardo) , que trabalhou com muitos treinadores diferentes e filtrou muito do que pode ser o jogo amanhã, e os jogadores querem mostrar que estão aptos a dar resposta em qualquer cenário”.

Mundial de Clubes: “Não me preocupa neste momento. Temos muitas frentes e isso virá apenas em junho. Vamos ver em que condições chegam lá e se vão adulterar o grande objetivo de uma competição desta dimensão, sobretudo os jogadores que têm a saúde e o lado familiar em jogo. Vamos ver até que ponto a competição vai ser levada com a coragem que uma prova desta dimensão deve ter. Em relação ao sorteio, continentes diferentes, jogadores com nome que dão vontade de defrontar. Honra-nos muito estar presentes, mas a grande preocupação é o Famalicão, que tipo de Messis vão estar amanhã”.

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