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Vítor Bruno admite ausência de Moura, evita reforços e elogia a estrutura do FC Porto

Vítor Bruno
Vítor BrunoLUSA

Leia aqui as declarações do treinador do FC Porto, Vítor Bruno, na conferência de imprensa de antevisão ao dérbi com o Boavista, da 16.ª jornada da Liga Portugal, agendado para sábado, às 20:30.

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Antevisão: "O Boavista tem nove pontos conquistados fora de portas (em 12). Temos de olhar para o todo, é o segredo de atacar o jogo. A classificação em si (Boavista é 17.º e penúltimo) não nos diz muito, se pensarmos nos últimos quatro jogos, empatou três, e perdeu em Alvalade e da forma que perdeu. São indicadores que devem estar na nossa cabeça de forma permanente. Estamos a falar de um dérbi, o Boavista escala sempre para níveis de intensidade altos, temos que estar a um nível alto e ter a cabeça fria para levar o jogo para onde queremos. É um adversário bem trabalhado com mais nuances e minúcia do que nos últimos anos, em condições adversas, o Cristiano (Bacci) tem feito um trabalho muito meritório. É um dérbi e um dérbi tem que ser ganho".

Dérbi no Porto e em Lisboa e treino à porta aberta aumenta pressão: "Não tem a ver com reduzir a margem (de erros), já está reduzida por estarmos numa condição que não queremos. Só dependemos de nós para chegar ao topo da classificação, isso passa por vencer amanhã (sábado), sabendo que há dérbi em Lisboa, mas isso serve de pouco se não fizermos o nosso trabalho. Vão estar 50.000 pessoas aqui, é bom sinal, que os adeptos acreditam. O que se passa fora da nossa casa não nos diz muito respeito".

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Mercado de janeiro: "O maior desejo é entrar no dia 01 de janeiro de 2025 e estar um lugar acima do que estamos agora, é sinal que ganhamos ao Boavista".

Ausências: "O Francisco Moura está fora e ainda vai estar algum tempo, não sabemos quanto. O João Mário reintegrou o trabalho com o grupo, o Marko Grujic ainda estará fora".

Balanço: "Isso faz-se no final, sei que é uma resposta padrão, mas neste momento perdemos um objetivo, ganhamos outro, estamos envolvidos nas frentes que lançamos ao início da época, o balanço faz-se em maio".

Rui Borges no Sporting muda algo no campeonato: "Em que medida? O Sporting vai continuar a competir, o Benfica também. Interessa-nos ganhar amanhã".

Rodrigo Mora e Namaso: "Se fosse um campo maior, a dimensão física sente-se menos. O que disse no final do jogo foi que o Mora não se pode esquecer naquele que, para mim, foi o melhor jogador em campo contra o Estrela da Amadora. Hoje, no futebol, é raro o jogo que não escala para esse tipo de dimensão (física), se o jogador não estiver preparado para os contactos... e isso vê-se em muito mais coisa do que no duelo. O Mora ocupa um espaço, o Danny pode ocupar o mesmo ou num diferente, podem jogar os dois em simultâneo. Para mim não é garantido que depois de fazer um grande jogo se joga no seguinte".

FC Porto único grande que não mudou de treinador: "É melhor não falar alto para não dar uma ideia ao presidente... está tudo bem assim, desde que o FC Porto ganhe. Converso muito com o presidente e a estrutura, sobre vários temas, são gente com quem se pode e dá gosto conversar. Hoje em dia é uma raridade, há muita gente que agora fala, mas isso não interessa, queremos gente que possam trazer opiniões, podem ser dissonantes, mas que tragam impacto. O facto de o FC Porto manter o treinador é sinal que as pessoas acreditam, que percebem o trabalho que está a ser feito. O que dá a entender às vezes alicerça muito da sua opinião com base de resultados e quem está por dentro percebe o que está a ser feito e como está a ser feito".