Recorde as incidências da partida
Resultado demasiado penalizador? "Fomos uma equipa dominadora, controladora, a dominar todos os momentos do jogo, a atacar por um lado, pelo outro, a identificar os espaços, a aproximar-se da baliza adversária com perigo. Num lance inofensivo acabámos por sofrer um golo. Continuámos, entrámos bem na segunda parte, fomos à procura do golo, faz o golo do empate, faz o golo da vitória, infelizmente foi uma vitória que valeu apenas um ponto."
Golo anulado: "São decisões que são tomadas. O que mais me incomoda é haver critérios diferentes em jogos diferentes, é não haver aqui uma uniformidade que deviria orientar toda a gente, é premiar muitas vezes o que é o antijogo. Não valorizamos o nosso futebol, a equipa adversária vai perdendo tempo em cada reposição. Foi desde o início do jogo, foi demasiado evidente e depois no final temos pouca coragem. Em alguns jogos temos coragem, noutros não temos tanta coragem em repor aquilo que tem de ser reposto no final."
Já viu as imagens do penálti? "No fim o árbitro diz-me que foi a mão direita que toca na bola, é mentira. É o braço esquerdo e está colado ao corpo, ponto final, quem quiser dizer diferente está a mentir. O árbitro é decisivo e diz-me que é uma mão que toca quando é a outra".
Contestação dos adeptos: “Os jogadores não mereciam, sei que muito é dirigido a mim e foi a primeira e última vez que a equipa, com uma coragem desta... é a última vez que faço isto, os jogadores não merecem sofrer o que sofreram no final”.
Reverter a situação: “Os jogadores fizeram de tudo para ganhar e ganharam, mas infelizmente há vitórias que em determinados campos valem só um ponto”.
Sentimento após o final: “É o peso de um treinador que vai à luta, que não se encolhe e que vai à luta até à morte com estes jogadores. Que sabe que o FC Porto depende apenas de si para ser campeão e que se agarra ao trabalho diário no Olival. Agora é atacar o jogo de quinta-feira e estamos aqui para a luta até ao fim”.