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Regresso aos jogos em casa: "Os adeptos são sempre importantes, queremos muito sentir o carinho e conforto que dão à equipa, esperamos um sentimento de plena comunhão com os jogadores, são muito exigentes, mas muito importantes para nós. Temos sentido esse apoio, principalmente depois de um ciclo negativo".
Casa Pia: "Nos últimos 10 jogos só perdeu em Alvalade, tem uma estrutura que não foge muito ao habitual, em Alvalade foi ligeiramente diferente, mas geralmente é com uma linha de cinco. Uma equipa forte fisicamente, na bola parada, com a bola, mas temos de ser nós a levar o jogo para onde queremos. Queremos um estádio em efervescência a embalar a equipa para conquistar três pontos".
Fragilidade anímica de Pepê e equipa: "Não acho que tenha a ver com a fragilidade da equipa, mas com o momento individual do jogador. O Pepê sempre foi algo particular nesse âmbito, ele reconhece que tem de melhorar animicamente quando erra. Ninguém é infalível, toda a gente erra, o importante é a reação ao erro e adversidade. Se sabermos lidar com isso, teremos sucesso no futuro, foi isso que disse ao Pepê. Em Moreira de Cónegos, foi um sentimento de querer muito e não conseguir, por culpa de erros individuais que queremos estancar, os sinais que me dão no treino são o pilar das minhas convicções, quando é assim... Sinto a equipa comprometida, vimos de um mau ciclo, quero a equipa muito energizada para ganhar, agarrada aos adeptos. São ciclos que as equipas passam, há várias pela Europa fora a passar por ele, queremos começar um novo".
Soluções face à ausência de Alan Varela: "O Vasco (Sousa), o Rodrigo Mora e o Fábio Vieira estão na convocatória. Temos vários jogadores para essa posição, depois temos de olhar para o lado estratégico do jogo, como vamos condicionar os dois centrais num momento mais alto, se vamos jogar num meio-campo a três, ou então se jogamos com o Fábio ou o Mora, ou então com o Danny (Namaso) na frente... Não posso abrir muito o jogo. O Vasco, o Fábio, o Marko (Grujic) - não está na convocatória - são todos solução. Depois se é com pivot defensivo, se é com dois avançados, isso só veremos amanhã (segunda-feira). O Casa Pia gosta de construir desde trás com ligações interiores, os centrais têm qualidade nesse momento, temos de castrar esses criadores de jogo no primeiro momento".
Afastamento de Iván Jaime: "O Iván está nos convocados para o jogo de amanhã (segunda-feira)".
FC Porto depende de si para chegar ao título: "Não vou falar sobre a derrota do Sporting. Temos de olhar para dentro, temos um caminho a percorrer, queremos inverter a série recente".
Surpresa do Casa Pia: "A nossa equipa está idealizada para (enfrentar um Casa Pia com linha) de cinco, mas tentamos antecipar o que podemos fazer se vierem com linha de seis. Essa é a nossa função, antecipar os cenários, estou convicto que vêm numa linha de cinco para nos tentarem ferir. Nós trabalhamos as duas situações, os jogadores estão conscientes quanto aos dois cenários".
Comportamentos defensivos: "Nunca podemos dissociar o momento com bola do momento sem bola, se olharmos para trás, jogavamos muitas vezes com o Danny (Namaso), que recuava muito e estávamos mais protegidos quando perdíamos a bola. Agora jogamos de maneira diferente com o Samu, pede outras coisas à equipa, quer ser alimentado de outra forma, tem outro perfil que nem o Danny, nem o (Deniz) Gul, têm. Sei que o tempo não existe, as pessoas estão fartas das dores de crescimento, mas não podemos mudar a verdade. Uma equipa que é nova, feita com elementos novos, obriga a uma série de procedimentos que não nos deixam ignorar certos momentos do jogo. Tudo o que é feito com bola, requer cuidado, se olharmos para os dois últimos jogos, os adversários criaram pouco contra nós, sem ser em erros individuais. Em Moreira de Cónegos, há um cruzamento em que a equipa está bem posicionada, obviamente podiam estar mais perto, depois há um penálti caído do céu, na Bélgica há golos que são erros da nossa parte, houve um lance no início da segunda parte que defendemos mal, foi o único em dois jogos. Isso deixa-me perceber que os jogadores querem fazer as coisas bem feitas. Agora, se vamos ser implacáveis no erro e condenar, eu não sou assim, sou otimista, percebo os sinais que a equipa me dá, os jogadores estão muito bem no treino, mas não é de um dia para o outro. Requer algum tempo, aqui não existe, é verdade, mas temos de olhar para o jogo de amanhã, percebendo os perigos que o adversário oferece, mas queremos colocar muito o que é nosso. Sinto a equipa capaz".
