Gil Vicente: "Vem de uma vitória moralizadora para a Taça de Portugal, nos 8 jogos em casa tem apenas uma derrota, não perde há seis jogos, são traços que mostram o momento do Gil. Estamos a iniciar a segunda volta e temos de atacar o jogo de forma séria frente a um adversário que nos cria dificuldades".
Aprendizagem do jogo com o Nacional: "Conseguirmos aprender com o que aconteceu. A ideia que fica, e não querendo especular, porque nunca sabemos o que aconteceria, é que o golo sofrido cedo em vez de gerar um estado de revolta, acabou por fazer a equipa entrar nalguma ansiedade. E depois na segunda parte ir atrás, criámos quatro oportunidades claras de fazer golo... Agora o desafio isso. É entrar no jogo com muita energia e não deixar para uma fase mais adiantada, sob pena depois podermos entrar numa fase desfavorável. É a grande aprendizagem que temos de tirar da Choupana. Criou mossa, claro que sim. Feriu e temos de sentir essa revolta. Se calhar cometemos o erro de olhar para o destino final e chegar a uma classificação que não conseguíamos há muito e esquecemo-nos do caminho a percorrer até lá. Que fique a aprendizagem. Não podemos cometer o mesmo erro".
Semana de trabalho: "Senti os jogadores com muita vontade de dar a volta ao momento. Nem tudo estava bem, nem tudo está mal porque perdemos na Choupana. É verdade que as primeiras 24 horas são difíceis, mas a partir daí foi lançar o jogo com o Gil. Senti os jogadores metidos no trabalho. Só conheço uma forma de gerar sucesso: trabalhar."
Presença de Villas-Boas no treino: "A presença do presidente é sempre bem-vinda. Gostamos muito dele e que venha cá. É alguém muito experimentado e passa muito daquilo que foi vivendo em diferentes funções. Consegue ter um capital de experiência acumulado que passa aos jogadores. É uma voz que respeitamos muito. Aquilo que passou aos jogadores, ficará entre eles. Não estive presente. Queremos todos inverter aquilo que aconteceu na Choupana. É importante não perder muito tempo a pensar na Choupana, mas sim pensar como o Gil Vicente pode atacar e na estratégia que vai apresentar".
O que tem faltado à equipa? "Podemos fazer uma retrospetiva desde o início da época, tivemos momentos bons, outros nem tanto... As equipas vão flutuando. Não é caso virgem no FC Porto. Tem acontecido noutras equipas, até na Europa. Já falei da maturidade, da juventude do plantel... É preciso olhar para cada caso, cada jogo, o que aconteceu, para o adversário... Nós não jogamos sozinhos, queremos sempre ganhar. Queríamos estar em primeiro nesta fase, mas dependemos apenas de nós para lá chegar. Que ninguém se esqueça disso. Estamos a um ponto do primeiro lugar. Não podemos agora olhar de forma fatalista para tudo o que aconteceu aqui. Há coisas bem feitas, mas precisamos de consistência e atacar o jogo logo numa fase inicial. Os primeiros minutos são decisivos para o resultado final".
Má fase com os adeptos: "A vitória é sempre importante. A verdade é que na Choupana os adeptos nunca deixaram de apoiar a equipa durante o jogo e isso é que importa. Temos de ressalvar isso. Eles sofrem e nós também. Querem muito ganhar e a forma como se manifestam no final é natural. São as manifestações que têm de ter. Era mau sinal que não acontecesse. Queremos ter adeptos exigentes e que exijam da equipa".
Recuperação dos lesionados: "Vão estar na convocatória os jogadores que tenho a convicção ao dia de hoje que vão deixar a pele em campo. Que tenha muita vontade servir o FC Porto. O (Alan) Varela reintegrou os treinos ontem a espaços, hoje deu sinais positivos de forma condicionada e vai estar na convocatória. O (Francisco) Moura também vai estar, poderá ir a jogo numa fase inicial. O Varela e o Moura vão estar aptos para ir a jogo. O Marcano não vai estar porque teve um pequeno revés durante a semana, mas não vai implicar muito tempo mas que nos obriga a algum cuidado. O Marko (Grujic) e o Martim (Fernandes) estão fora".