Recorde aqui as incidências do encontro
José Mota repetiu o mesmo onze dos Leões de Faro para a receção aos famalicenses que, por seu lado, viram-se obrigados a mexer. A venda do defesa Otávio permitiu a titularidade de De Haas, enquanto Chiquinho e o reforço Sorriso renderam Puma e Théo Fonseca.

Perspetivava-se um jogo aberto e bem disputado, com as duas equipas à procura da vitória para cimentar uma posição na parte superior da tabela. Depois de um início morno, com poucas chegadas às balizas, Sorriso apresentou o seu cartão de visita com um golaço na estreia. Na ressaca a um alívio da área, rematou de primeira e soltou uma bomba que só parou no fundo das redes, sem hipótese para Ricardo Velho.
Foi, de resto, o único momento de destaque no primeiro tempo, pautado pelo equilíbrio e falta de oportunidades. Quando surgiram oportunidades para finalizar ou a pontaria estava desafinada, nomeadamente de Mattheus Oliveira, ou a defesa recuperava a tempo. Até ao intervalo, manteve-se alguma superioridade dos nortenhos.

No reinício, o Farense entrou a correr atrás do resultado e rondou o empate num lance bem trabalhado de Bruno Duarte que acabou nas mãos de Luiz Junior, antes de colocar a bola na baliza, mas com falta assinalada antes por Hélder Malheiro. Do outro lado, Chiquinho bem que se podia juntar a Mattheus Oliveira na falta de inspiração.
Os algarvios continuaram a carregar na procura do golo que só não surgiu porque Luiz Junior travou o pontapé acrobático de Bruno Duartee, na recarga, valeu Mihaj a afastar em cima da linha de golo. Acabado de entrar, Rafael Barbosa também tentou a sorte, mas o guardião afastou por cima da trave.
Os imbecis continuam a ser imbecis
A 10 minutos do fim, mais um triste episódio no futebol português com Chiquinho, que tardou a bater um pontapé de canto, a ser alvo de um insulto racista vindo das bancadas. Apesar do apoio dado pelos companheiros de equipa e dos jogadores do Farense, o estádio São Luís não ajudou e continuou a provocar o jogador. Os agentes da autoridade, no entanto, identificaram o adepto em causa.
Bruno Duarte salva o ponto
A pausa fez subir os ânimos e acalmar o ritmo dentro das quatro linhas, embora a turma de José Mota nunca tenha perdido a esperança e a fé para resgatar algo do encontro. Já em tempo de descontos, num lance de inistência, Cristian Ponde manteve a bola em jogo e o matador Bruno Duarte, matou no peito e fuzilou para a igualdade. O avançado tanto tentou que finalmente saiu recompensado.
Até ao apito final, os dois guarda-redes mostraram-se a bom nível para segurar um ponto para cada lado, primeiro Ricardo Velho a segurar a tentativa de Zaydou e, no outro lado, brilhou Luiz Junior ao oferecer o corpo para impedir a reviravolta de Ponde.
Homem do jogo Flashscore: Bruno Duarte (Farense).