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Duelo com um Chaves aflito pela manutenção: "É um fator de motivação para os jogadores defrontarem o FC Porto e perceberem que dentro desse jogo vão ter a esperança de terem a possibilidade de permanecer na Liga com uma vitória. Nós temos que olhar para o nosso jogo e para estas semanas mais longas, deu tempo para preparar bem o jogo dentro das dificuldades das ausências com castigos".
Mexer na defesa (Wendell e Galeno de fora): " São problemas que tenho de resolver, sou pago para isso. Gostava de contar com toda a gente, não é possível, tenho que arranjar soluções. Os adeptos querem é que o FC Porto ganhe, sendo que não vão olhar para esta ou aquela ausência, olham para outras situações. Temos de estar focados e ir com uma equipa competitiva para um jogo difícil. Preparamos a equipa para ganhar e é com esse intuito que vamos a Chaves".
Chaves diferente da primeira volta: "O Chaves tem um jogo decisivo, tal como para nós. É verdade que mudou um pouco e tem mudado ao longo da época, a partir do momento em que o Moreno assumiu a equipa, tem mudado em termos estruturais. A entrada de jogadores no mercado de janeiro fez com que a equipa jogasse de forma diferente, nós olhamos para alguns cenários. O Guzzo não está por castigo, o Guima provavelmente regressa de lesão, o Junior Pius também deve regressar, podem jogar com uma linha de 5 na retaguarda. Temos de preparar esses diferentes cenários para estar bem no jogo e perceber o que o adversário pode fazer".
Abraço entre Pinto da Costa e Villas-Boas: "Não tenho que meter legenda nenhuma, um presidente perdeu as eleições, o outro ganhou. A passagem de testemunho vai acontecer. Como treinador tenho que preparar a equipa para o jogo de Chaves, os jogadores é igual, viver um pouco à margem do ruído que existe neste período à volta do clube. Gosto sempre de ver duas pessoas a abraçarem-se, é bom sinal".
Conversa com novo presidente sobre futuro: "Esta conversa faz-me lembrar o Tratado de Zamora, tenho essa ideia. É uma conversa normal entre o presidente e um funcionário do clube, todas as questões que quiser falar comigo eu irei responder, certamente não será só comigo, acho absolutamente normal".
Comunicado Iván Jaime: "Já expliquei isso, a equipa técnica liderada por mim decide o que fazer em função da produção e do trabalho dos atletas aqui. Podem trabalhar 3 ou 4 grupos diferentes, podem treinar com a equipa B, muitos jogadores vieram à equipa principal e vão ser convocados para amanhã, temos um plantel grande. Isso dos comunicados não tem nada a ver comigo, faço as minhas escolhas e o meu trabalho, respondo dentro disso. Nem li o comunicado. O mais importante é o jogo de amanhã, os jogadores estão disponíveis dentro daquilo que eu peço. Ambição máxima para ganhar o jogo, isso é que é importante".
Mudanças na direção: "Tenho de olhar para a equipa de futebol, tenho de perceber que pelas lesões e castigos estamos limitados e não sou de meter um miúdo a jogar só porque tem qualidade. Isso faz queimar etapas e o exemplo do Martim contra o Sporting, entrou porque achamos que estava preparado e porque, em termos estratégicos, era fundamental o Pepê jogar um pouco mais à frente. Vejo mudanças na equipa. Se virem a equipa no início da época e o que foi a equipa que jogou contra o Sporting, essas mudanças todas é que fazem parte do meu trabalho. A vida associativa do clube é com os sócios, que são soberanos e decidem, estamos aqui como funcionários para dar o nosso melhor. Sendo que, para se estar no FC Porto não basta ter contrato, há uma instituição acima de tudo e de todos".

O que vai dizer a Villas-Boas?: "Não sei o que me vão perguntar, só depois disso é que sei. Parece que estamos a falar de uma conversa que não é normal entre presidente e treinador. Não vejo nada de estranho, é normal e natural".
Difícil de manter o foco depois de esfumados objetivos da Liga e da Champions: "Em termos de desempenhos, já vi treinadores irem embora na pré-época, já vi pré-épocas menos conseguidas... Se um jogo de pré-época é importante para um clube como o FC Porto, imagine-se um jogo do campeonato. Não podemos esquecer que temos dois adversários na luta connosco".
