Os elementos do Conselho Superior do FC Porto que participaram na reunião desta quinta-feira, realizada no Estádio do Dragão, votaram favoravelmente uma moção para a retirada da proposta de revisão dos estatutos, a mesma que tinha levado a que fosse marcada a reunião magna de associados dos azuis e brancos.
A continuidade da Assembleia Geral, adiada para dia 20, por agressões entre sócios, está agora nas mãos de Lourenço Pinto, presidente da Mesa da Assembleia Geral e, por inerência, do Conselho Superior.
Tendo em conta a extinção do objetivo que motivou a marcação da primeira Assembleia, a reunião magna da próxima segunda-feira foi assim cancelada. Na prática, e seguindo os mesmos moldes da convocatória, o presidente da Mesa da Assembleia Geral, Lourenço Pinto, terá agora de informar, pelas vias habituais, do cancelamento da reunião magna de associados.
Desta forma, a próxima Assembleia Geral dos azuis e brancos é a SAD, dia 23, para apreciar e votar o relatório e contas de 2022/2023. A próxima reunião magna do clube, também de aprovação de contas, está marcada para dia 29 deste mês.
Comunicado do Conselho Superior do FC Porto:
"Em causa a Assembleia Geral inicialmente agendada para dia 20
Após ter analisado cuidadosamente os lamentáveis e condenáveis acontecimentos ocorridos na Assembleia Geral Extraordinária da passada segunda-feira, o Conselho Superior decidiu o seguinte:
- A proposta de Estatutos discutida e aprovada nesta sede e remetida à referida Assembleia Geral é para este órgão boa e rigorosa, salvaguardando inteiramente os interesses do Clube e dos seus Associados;
- O condicionamento criado à já mencionada Assembleia Geral, e o empolamento artificialmente criado pela comunicação social e redes sociais, tiveram como resultado os lamentáveis incidentes a que assistimos, convertendo uma importante Assembleia num momento de primárias incendiadas.
Nesse sentido e por unanimidade, no superior interesse do Clube, decidiu este Conselho retirar a proposta de alteração dos Estatutos, contribuindo, desta forma, para apaziguar o divisionismo que se quer criar na família portista.
O Conselho Superior"