Esta quarta-feira, Pantaleo Corvino, diretor técnico do Lecce, confirmou o acordo finalizado e assumiu que o clube não pretendia vender o seu capitão.
"Como sabem, negociámos com o Sporting e acertámos a transferência do Morten (Hjulmand). Depois disso, o jogador foi autorizado a negociar com o clube português, algo que leva o seu tempo. Espero que aproveite esta oportunidade porque pode não surgir outra igual. Torcemos para que em breve tudo esteja resolvido", afirmou Pantaleo Corvino, em conferência de imprensa, lembrando a forma como o clube italiano contratou o médio, em 2020/2021, ao Admira Wacker, da Áustria.
"Ninguém me trouxe o Morten, nenhum agente. Fui eu que entrei em contacto quer com o seu agente quer com o Admira, para o trazer. Mostrou-nos o seu valor durante dois anos e agora quis partir para outras etapas, explicou-nos sempre isso de forma educada. Não o colocámos no mercado, foi ele, como capitão de equipa, que nos informou sobre o que queria e nós dissemos-lhe que havendo uma boa oportunidade, não seria intransferível", explicou o diretor do Lecce, confessando que, pela valia do jogador e a sua importância na equipa, os 18 milhões de euros não são uma fasquia alta de venda.
"Não o negociámos pelo preço que achamos que ele vale, mas fizemo-lo para satisfazer o seu pedido. Não definimos o preço a pensar naquilo que o jogador poderia valer, porque até acho que o acordo foi alcançado abaixo do seu valor real. Fizemos as coisas dessa forma porque era a sua vontade. Se olharem para jogadores da mesma posição, que não valem tanto como o Hjulmand, percebem: avaliam o Fazzini (Empoli) em 20 milhões e o Frattesi (ex-Sassuolo) rumou ao Inter por empréstimo, mas com uma opção de 35 milhões", lembrou Pantaleo Corvino.