Recorde aqui as incidências do encontro
Com a mira na Europa e à procura de dar seguimento às três vitórias consecutivas, o conjunto de Tulipa fez apenas uma alteração em relação ao triunfo diante do Santa Clara nos Açores (0-1), com a entrada de Lacava no lugar de Nuno Moreira.

Do outro lado, as panteras estão tranquilas no que toca à luta pela manutenção e bem distantes de um possível lugar europeu. Petit também mexeu apenas numa peça, com Sasso a ocupar o lugar do castigado Rodrigo Abascal, depois da vitória na receção ao Vitória de Guimarães (2-1).
Entrou melhor o Vizela, que criou perigo logo aos seis minutos, num lance de ataque rápido concluído dentro de área por Lacava, para defesa atenta de Bracali.
O Boavista foi mais controlador na primeira parte, mas sem conseguir tirar partido desse domínio. Na verdade, faltou rasgo e criatividade aos dois ataques no primeiro tempo. Só depois da meia hora o perigo voltou a rondar as balizas, primeiro num cabeceamento em balão de Sasso, para defesa bem apertada de Buntic que evitou o golo.
Os anfitriões responderam pouco depois, com uma boa jogada de combinação no flanco direito, Igor Julião tirou um cruzamento forte ao primeiro poste, onde apareceu Anderson a desviar de cabeça e a fazer a bola a passar a centímetros do poste, no último lance de perigo antes do descanso.

Sem alterações no reatamento, voltou a pertencer ao Vizela o primeiro lance de perigo com culpas repartidas entre o mérito e demérito. Reggie Cannon perdeu o esférico em zona proibida para Osmajic, o montenegrino fugiu isolado para a baliza, mas o norte-americano foi muito rápido a recuperar e evitou o golo com um excelente corte de carrinho.
Os axadrezados responderam numa oportunidade clamorosa desperdiçada por Kenji Gorré, que teve tudo para fazer o golo, mas esbarrou na parede erguida por Buntic na zona central da baliza.
Mas, cinco minutos depois, Makouta descobriu uma nesga de espaço para armar um cruzamento para a área e, com um excelente movimento, Yusupha antecipou-se aos defesas com um cabeceamento à peixe que fez a bola sobrevoar Buntic e entrar no poste contrário.
Era evidente a falta de inspiração dos vizelenses e tudo indicava que o Boavista ia meter o jogo no congelador e voltar ao Porto com os três pontos na vantagem. Ninguém esperava pelo que viria acontecer aos 87 minutos... Num lance inócuo, Rashid recebeu um lançamento lateral na quina da área e, de costas para a baliza, soltou um disparo que encaixou no ângulo superior da baliza de Bracali, deixando o guarda-redes pregado ao relvado.
Voltou a crença às bancadas do Minho e, já em tempo de descontos, Osmajic, de cabeça, deixou Zohi na cara de Bracali, o guarda-redes evitou o primeiro remate e, na recarga, Sebastián Pérez negou o golo da reviravolta em cima da linha de golo.
No último minuto do jogo, um lance caricato voltou a agitar o encontro. Num momento em que Rashid se preparava para armar um remate de primeira, mas chocou contra Hélder Carvalho. O Boavista saiu em contra-ataque rápido, que terminou com um remate forte do recém-entrado Miguel Reisinho para Buntic segurar o empate.
Homem do jogo Flashscore: Reggie Cannon (Boavista).
