Acompanhe aqui as incidências do encontro
Jorge Simão disse, em conferência de imprensa, que está ciente das normais dificuldade que “estes encontros acarretam”.
“Ainda está para nascer o treinador que vai dizer que o jogo vai ser fácil. Não existe isso. Em competição, mesmo nos matraquilhos, se estiver a jogar com o meu filho, há sempre dificuldades, porque ambos querem ganhar. Quando estamos em alta competição, não há facilidades. Todos os jogos têm extremas dificuldades”, referiu o técnico.
O treinador da formação axadrezada acredita que, com mais tempo de trabalho com a equipa e perante os seus adeptos, num estádio que se espera composto, o desempenho dos seus jogadores poderá ser positivo.
“Jogamos para os nossos adeptos, para quem gosta de nós. Lembrei-me da pandemia, quando jogámos com os estádios vazios. Não haver adeptos não faz sentido. É importante sentirmos a envolvência de milhares de pessoas, os jogadores sentem isso. O fator emocional num jogo pode ser decisivo. O calor das bancadas vai ajudar o que procuramos, que é ganhar”, admitiu ainda.
Jorge Simão explicou ainda que gostaria que a equipa repetisse a boa segunda parte que fez frente ao Vitória SC (derrota por 1-0) na última jornada.
“Estará para nascer o treinador que depois de passar por um jogo daqueles, com uma primeira parte assim e uma segunda melhor, venha dizer que não queira aquela atitude. Se conseguíssemos jogar sempre naquele registo, para mim, como treinador, ficaria extremamente encantado”, salientou ainda.
O treinador do Boavista não vai poder contar com Bozenik e Bruno Onyemaechi, lesionados, nem com Chidozie, castigado.
O Boavista, 14.º classificado, com 30 pontos, recebe, pelas 15:30 de sábado, o Gil Vicente, em 13.º lugar, com 32, em jogo da 32.ª jornada da Liga, que será arbitrado por Fábio Veríssimo, da Associação de futebol de Leiria.