José Mourinho e o Benfica: “Não façam perguntas de clubes que têm treinadores”

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José Mourinho e o Benfica: “Não façam perguntas de clubes que têm treinadores”

José Mourinho falou aos jornalistas
José Mourinho falou aos jornalistasProfimedia
O treinador português esteve em Vila do Conde para uma homenagem ao pai, Félix Mourinho. Falou da ida aos jogos do Benfica, da relação com André Villas-Boas e elogiou Rúben Amorim.

Benfica: “Não ando no futebol movido por esse tipo de sentimentos. Em segundo lugar, não façam perguntas de clubes que têm treinador. Eu mantive-me sempre à parte de qualquer comportamento não ético, e perguntas dessas estragam-me muitas vezes o fim de semana. Em Londres vivo a dois minutos do estádio do Chelsea, ouvem-se os golos dentro de casa, as manifestações das pessoas. No dia em que se começou a cantar o meu nome, deixei de ir ao futebol, tenho que ir a outros estádios. Ao do Chelsea não vou mais. Estou a 20 minutos do Estádio da Luz, tenho amigos com camarotes, onde fui a dois ou três jogos. Começaram a fazer essas perguntas desse tipo, já não vou, lixaram-me a vida”

André Villas-Boas: "Trabalhei com ele? Ele é que trabalhou comigo. Estamos a falar de quantos anos? 15? Em 15 anos as pessoas mudam muito, para melhore para pior. Ele preparou-se para este desafio na sua vida e se se candidatou é porque sente capacidade para isso e isso é o mais importante, não o que as pessoas pensam dele".

Pinto da Costa: "Eu estou na história do FC Porto como treinador e não como sócio. Mantive-me afastado das eleições e continuarei fora daquilo que é a atualidade do clube. Obviamente que é um clube importante na minha história, quem sou para dizer algo que a história já não diz do presidente Pinto da Costa".

Rúben Amorim: "Mais uma uma pergunta que não devia responder. O que posso dizer? Gosto dele como pessoa e treinador, acho que tem condições para treinar em qualquer Liga e clube, mas está numa liga boa e num grande clube. A decisão é dele e dos clubes que o queiram ou não. O que fica claro da minha parte é que gosto da pessoa e do treinador".

Futuro: "Não tenho projetos, o que acontecer, acontece. Eu sei que o peso da minha história é pesado e gera expectativas: quando treino equipas não talhadas para ganhar, as pessoas esperam que eu ganhe sempre. Nos últimos dois anos estive em duas finais europeias e quero voltar a estar mais mais. Quero voltar a treinar porque é uma parte fundamental da minha vida, sem isso não há felicidade".