Luís Freire e a época do Rio Ave: "Muita gente disse que íamos descer de divisão"

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Luís Freire e a época do Rio Ave: "Muita gente disse que íamos descer de divisão"
Luís Freire, treinador do Rio Ave
Luís Freire, treinador do Rio AveRio Ave FC
O treinador do Rio Ave, Luís Freire, considerou esta quinta-feira que o jogo de amanhã, frente ao Arouca, da 30.ª jornada da Liga, é “uma oportunidade” para a sua equipa mostrar o potencial nos jogos em casa.

Espero um jogo aberto, bem disputado, entre duas equipas que vão criar situações de golo. Estamos conscientes das dificuldades, mas com vontade de jogar, percebendo que é uma nova oportunidade de fazer um bom jogo, no nosso estádio, onde temos boas prestações”, disse Luís Freire.

O conjunto vila-condense está numa sequência de sete jogos sem perder (seis empates e uma vitória) e, apesar de ainda não ter o principal objetivo da manutenção garantido, Luís Freire mostrou-se confiante pelas recentes prestações.

Estamos no 11.º lugar, com 30 pontos. Se me dissessem que, após as dificuldades que passámos, estariamos, em abril, à frente de sete equipas, eu assinava por baixo. Somos a sétima equipa com mais pontos na segunda volta, mas sabemos que ainda não está nada feito, temos de lutar ao máximo para atingir os objetivos”, desabafou o técnico do conjunto da foz do Ave.

Luís Freire afirmou “ser injusto” fazer comparações entre a época do Rio Ave e a do Arouca, lembrando que a sua equipa “esteve impedida inscrever jogadores durante 16 meses”.

Muita gente disse que íamos descer de divisão. Chegámos a estar em penúltimo, mas, em janeiro, tal como outras equipas, fomos ao mercado e melhorámos. Já estivemos a 10 pontos de alguns adeversários e agora estamos à frente deles. Temos feito uma recuperação boa e consistente”, analisou.

O treinador recusou-se a apontar uma marca pontual que lhe pareça suficiente para o objetivo da manutenção, e disse que esta reta final do campeonato tem de ser “encarada jogo a jogo”.

Mais do que fazer diferente, temos de fazer melhor do que costumamos fazer. Este adversário coloca desafios distintos do que sentimos na jornada passada, frente ao Estrela da Amadora (empate 2-2). Temos de ser espertos para perceber o que precisamos fazer para vencer”, acrescentou Luís Freire.

O treinador do Rio Ave reconheceu o poderio ofensivo do adversário, espelhando-o com a eficácia “do Cristo (González), e do (Rafa) Mujica que, juntos, têm mais golos que quase todas as equipas do meio da tabela para baixo".

São dois avançados que estão em grande forma, mas temos de analisar o Arouca pelo seu coletivo e, sobretudo, para aquilo que podemos fazer. Precisamos de mostrar muita vontade de jogar com um chip de qualidade, agressividade e ambição”, completou Luís Freire.

Para este desafio, o técnico dos vila-condenses não pode contar com o defesa-central Renato Pantalon nem com o médio Amine, ambos lesionados.

O Rio Ave, 11.º classificado, com 30 pontos, recebe esta sexta-feira o Arouca, sétimo, com 43, numa partida agendada para as 20:15, que terá arbitragem de Bruno Vieira, da Associação de Futebol de Beja.

Siga o Rio Ave-Arouca no Flashscore