“Não é bom sofrer golos, mas não acho que foi a melhor exibição. Longe disso. Não tivemos muito espaço. No início fecharam muito e assim que sofreram o golo começaram a pressionar mais em cima e a deixar homem para homem na frente e os jogadores fazem a diferença. Sentimos que somos capazes de ganhar cada jogo, não é aviso ninguém. É fazer o nosso trabalho, ser humilde e respeitar adversário. Foi o que fizemos contra uma equipa que estava num momento muito bom, com miúdos talentosos a ter muito a bola e fomos pragmáticos. Não tivemos a prontidão que já tivemos, mas fomos muito inteligentes e os jogadores perceberam bem o momento e nas transições matamos o jogo. Não é um sério aviso a ninguém, fizemos o nosso trabalho”.
Elogiando a postura do Estoril, Rúben Amorim também reconheceu que aproveitou isso.
“Ninguém esperava este resultado, nem eu, pela qualidade do Estoril. Miúdos que jogam bem, um treinador corajoso, jogam em nossa casa sem responsabilidade, nós sabíamos onde ferir o adversário. Podíamos e devíamos ter feito mais golos. Estivemos bem a controlar o Rodrigo Gomes, o Guintane não teve muito espaço”, frisou.
Francisco Trincão foi uma das figuras do Sporting, com um grande golo.
“É, talvez, o jogador que melhor remata de fora da área. Temos vindo a trabalhar com ele. Hoje o jogo estava de feição. Tem a ver com confiança, o facto de ele as vezes quere fintar toda a gente, o entendimento do jogo. Eu gostei da capacidade dele a atacar e a defender. Entrou e acertou todas a bolas, assim que acertou três vimos que ia causar estranhos. E o que precisamos e fico muito feliz”, disse.
Gyökeres também esteve em destaque com três assistências.
“Estou muito contente. Teve o mesmo impacto hoje do que no jogo que fez três golos. Tem a sua cláusula e depois vamos ver. Espero não saber se a equipa está refém. Não sou bruxo, esperamos não saber a resposta a essa pergunta”, concluiu.