"É um jogo difícil, como historicamente é na Mata Real. Sabemos da importância deste jogo para as duas equipas. Cabe-nos conseguir continuar os três pontos para continuarmos nesta luta até final do campeonato. À medida que se vai caminhando para o final, o jogo ganha ainda mais importância e mais peso".
Jogo com o Santa Clara: "Houve coisas que não correram tão bem com o Santa Clara, foram analisadas, faladas com o grupo e trabalhadas em campo. Há algumas situações com bola e sem bola que temos de melhorar. O Santa Clara chegou alguma vez com perigo ao nosso terço defensivo devido à má ocupação de espaço, perdas de bola... a partir daí surgiram alguns ataques rápidas".
Jogar antes do Benfica: "Jogámos muitas vezes depois do adversário e algumas antes. Isso não dá nem mais nem menos pressão. Temos de ganhar o nosso jogo. A motivação vai-se buscar ao nosso trabalho diário. Isso é que lhes dá confiança. O jogo é o resumo daquilo que se faz nos treinos. Algumas vezes não acontece aquilo que preparamos, infelizmente. Não tem que haver motivação em função do ambiente, dos adeptos e dos adversário. Tem a ver com o que fazemos diariamente".

Processo disciplinar: "Só vim hoje aqui por respeito. Vocês já estavam convocados e já se tinham deslocado. De outra forma não faria a conferência. O meu silência iria provocar mais ruído. Estes casos, estes casinhos, estes processos... Trouxe aqui o que eu disse. Fui processado por dizer que quero que toda a gente esteja no seu melhor. Errar faz parte e está tudo bem. O que me admira mais é isto ser levantado por um homem do futebol (Rui Costa), que é meu ex-colega e está habituado a ganhar dentro do campo".
Declarações do presidente do Paços: "Depende da forma como comentam as palavras. Dá-se a importância que dá dependendo de quem fala. Eu e o FC Porto somos visados e dá-se demasiada importância. Vou ver se o presidente do Benfica vai abrir um processo sobre as declarações do senhor Schmidt em relação ao VAR, que foi bem mais agressivo do que eu. Não estou muito preocupado com isso, o meu foco é o jogo de amanhã".
Receio do campeonato ser decidido fora do relvado: "A minha esperança é que não seja assim, espero que seja resolvido dentro das quatro linhas. Toda a gente vai cometer erros. Espero que o que seja decisivo no final do campeonato seja o que se passa dentro das quatro linhas entre duas equipas de futebol. Não falo da equipa de arbitragem porque ainda levo mais um processo. Abram um segundo processo (risos)".
Renovações do plantel: "A durabilidade do contrato não é um critério para que os jogadores joguem ou não. Os jogadores que saíram em fim de contrato foram titulares até ao último jogo. Já vi jogadores a renovarem num mês e a saírem no mês seguinte. É sempre bom que os jogadores tenham essa estabilidade, no sentido de perceberem que o clube reconhece que estão a fazer um trabalho importante e são ativos importantes para o projeto. Obviamente que o presidente está atento a tudo isso".
Espera mais renovações? "Sentimos que o Toni está a fazer o seu percurso e está a fazê-lo bem. Outros renovam porque são miúdos com potencial para se afirmares na equipa principal. Eu não sou dirigente. Existem conversas entre mim e o presidente e estou a par de quase tudo o que se faz no clube, nomeadamente em relação à equipa principal de futebol. As situações estão a ser trabalhadas e faladas com os atletas e os empresários. As coisas estão a ser feitas e bem feitas. Se vão haver mais ou não, não sei, mas presumo que sim".
Eustáquio: "É sempre um momento complicado. O Eustáquio está bem dentro do possível. É um rapaz com uma maturidade acima da média. Tem um caráter forte e tem um grupo e a família a ajudá-lo. Ele quer ser tratado exatamente igual aos outros, a vida continua, infelizmente é assim. Temos que andar para a frente e olhar para os desafio e não para os problemas. Há sempre desafios novos para atacar".