Deslocação ao Estrela da Amadora: "O campo da Reboleira é um campo tradicionalmente difícil. Enquanto jogador lembro-me das dificuldades que tínhamos contra o Estrela da Amadora. O Sérgio Vieira tem feito um excelente trabalho. É verdade que tem apenas uma vitória, mas teve prestações muito positivas. Cabe-nos olhar para aquilo que o Estrela da Amadora tem feito de bom e contrariar esse Estrela que vai estar muito motivado contra um candidato ao título".
Exibições do FC Porto: "Nós treinadores esperamos sempre mais. Desde que aqui estou, houve momentos de brilhantismo e eu achava que havia sempre algo a melhorar. Nós andamos sempre à procura do máximo. Sei que há coisas que temos que melhorar. É verdade que ainda não perdemos, estamos em primeiro lugar, mas tenho consciência que temos de fazer mais. Estamos aqui para evoluir a equipa e sermos competitivos".
Onze base: "No início da época dou sempre mais minutos aos jogadores que conhecem bem as nossas ideias. Houve uma exceção que foi o Nico González, mas é muito por aí. Quando falamos na qualidade dos plantéis e das equipas técnicas, não há jogos fáceis. Temos o exemplo dos quatro primeiros do ano passado já terem perdido pontos neste campeonato. Este tempo foi importante para trabalharmos naquilo que temos de melhorar".
Tempo de compensação: "Acho que a compensação que é dada é justa. Era aquilo que todos andavam a pedir. O nosso tempo útil de jogo era dos mais baixos na Europa. Há aqui uma coisa engraçada: em termos de média de tempo de jogo somos das equipas mais altas, mas em tempo de útil de jogo somos a pior equipa. Isto é sinónimo de alguma coisa. Se há 10/15/20 minutos de compensação, é preciso perceber quantos é que são jogados. Isto faz parte da nossa cultura".
Arbitragem e VAR: "Tenho que ter muito cuidado a falar de arbitragem. Acredito que os treinadores têm estratégias de organizar as equipas para não sofrer golos. Se o árbitro vê que há antijogo, que dê os 10 minutos de compensação. Já fui processado por dizer isso. Não existido boas decisões e isso não é uma boa imagem para o futebol português e para todos nós".

Mercado: "O Otávio foi o melhor jogador do campeonato e era um jogador muito importante na equipa. Os timings são o que são e nós estamos sempre em dificuldades. Ele esteve disponível durante a semana toda e no sábado foi vendido. Ele não queria treinar e foi difícil perder um jogador com a qualidade dele. O João Moutinho também teve a ver com esse timing. O presidente falou-me nessa situação, parecia-me que estava em condições de poder ajudar, falei com ele ao telefone e tivemos que ajustar uma outra situação com a saída do Otávio. Para essa posição temos seis jogadores. O João optou por ir para Braga. Houve muita gente que não compreendeu a vinda do Francisco. É um jogador extremamente válido e irreverente. Veio a custo zero, faz parte da formação e pode ser importante. O Jorge também é uma excelente solução".
Regresso às conferências de imprensa: "O treinador gosta de fazer a antevisão dos jogos que tem. Gosta de estar no banco, esse é o meu papel. Gosto de treinar e gosto das conferências. Tinha alguma nostalgia e saudades. É o que é".
Taremi: "A crítica que interessa ao Taremi é a dos colegas e a da equipa técnica, que é sempre uma crítica construtiva. É o que me interessa a mim e ao Taremi".
Críticas de Rui Moreira: "Isso já é falar do futebol e não de futebol, como eu gosto. Não quero fugir nada e há temas periféricos que são do interesse nacional. Por respeito ao presidente da cidade, não devo responder. Ao vice-presidente do conselho superior, há pessoas adequadas para o efeito. Ao adepto, vou responder também em público. A forma e o conteúdo acho mau e enganador. O meu passada é indelével, não se pode apagar. Tenho 10 títulos, cinco dos últimos sete. Nestes seis anos temos um saldo positivo de mais de 600 milhões de euros. Estamos sempre sujeitos à crítica, é normal. Os verdadeiros adeptos do FC Porto têm de perceber que estamos num ano difícil para o clube".
Expulsão na Supertaça: "Fui expulso, já passou. Fui castigado por isso e o que interessa é o Estrela da Amadora. Houve uma situação de uma possível não falta que foi falta para o árbitro, o banco levantou-se, a expulsão foi feita a 20/30 metros e não tive conhecimento que a expulsão era para mim. Depois explicaram-me que era para mim".
Arrepende-se do seu comportamento? "Deixaria a minha resposta para o programa do Daniel Oliveira (risos). Digo aquilo que sinto. Sou genuíno. Olhando para aquilo que eu fiz, obviamente mudaria alguns comportamentos, mas naquele momento fui eu. A minha vida foi de luta".