“O mais provável é que me retire, não tenho pensado continuar”, lamentou Caicedo aos jornalistas antes de falar da morte de Mário Pineida: “Foi um gole duro, não quero saber do futebol”.
Recorde-se que Pineida foi assassinado no passado 17 de dezembro, num talho em Sanales. Isto depois de ter denunciado ameaças de morte e pedir proteção especial ao presidente do Barcelona, clube onde jogava desde 2016.
Estas palavras que surgem também depois de um regresso ao Equador em que as coisas não correram bem a Caicedo. Com três golos em 20 jogos, viu o clube ficar no terceiro lugar do campeonato e vai precisar de disputar as pré-eliminatórias de acesso à Libertadores diante do Argentinos Juniors.
Sem deixar saudades em Alvalade
Formado no Barcelona de Quito, Caicedo fez grande parte da carreira no futebol europeu onde chegou em 2006, para representar os helvéticos do Basileia. Chegou ao Manchester City em 2007 e assistiu aos primórdios do investimento do Sheikh Mansour bin Zayed acabando por perder espaço.
Esteve em Portugal, na primeira metade de 2009/10, com 11 golos e uma assistência em 11 jogos, num ataque que contava com nomes como Liedson, Hélder Postiga, Yannick Djaló, Sinama Pongolle ou Carlos Saleiro. Com 21 anos, o avançado equatoriano era o mais novo.

Seguiram-se passagens por Málaga, Levante, Lokomotiv, Al Jazira, Espanyol, Lazio, Génova e Inter de Milão, antes de rumar aos sauditas do Abha Club. No Médio Oriente teve a última passagem antes de regressar ao Equador.
Internacional em 68 ocasiões, esteve no Mundial-2014 e nas Copas América de 2007 e 2011.

